Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) o Índice de Participação dos Municípios (IPM) de 2026, que entra em vigor em 1º de janeiro e terá validade de um ano.
O IPM define a distribuição da cota de 25% do ICMS arrecadado pelo Estado e é referência essencial para que os 246 municípios elaborem suas leis orçamentárias. O índice foi aprovado por unanimidade pelo Coíndice, em reunião realizada na última segunda-feira (16).
Conforme análise do resultado divulgado pela Secretaria de Estado da Economia, o IPM-205 de Anápolis foi de 4,5788063, com uma pequena queda (-0,76%) em relação ao IMP-2024, que foi de 4,6137086.
Com esse índice, o município manteve-se em quarto lugar entre os municípios com maior fatia do bolo do ICMS. Em terceiro está Aparecida de Goiânia (5,5385563), com aumento de 7,58%; em segundo, Rio Verde (5,6935641), com alta de 1,87% e em primeiro, Goiânia (13,2446580), com incremento de 1,76%. Além de Anápolis, esses três municípios também não alteraram posição no ranking.
Conforme os dados da secretaria, 45% tiveram aumento do IPM e 55% decresceram o índice.
Os municípios que registram maior elevação do IPM-2025 em relação ao IPM-2024 foram: Mara Rosa (46,11%, ganho de 37 posições); Guarinos (32,43%, ganho de 47 posições); Santa Fé de Goiás (22,64%, ganho de 32 posições), Quirinópolis (21,76%, ganho de 5 posições) e Nova Aurora (20,89%, ganho de 41 posições).
Os municípios que mais decresceram o indicador, foram: Itauçu (-30,66%, perda de 43 posições); Matrinchã (-25,49%, perda de 68); Cumari (-25%, perda de 55); Água Limpa (-23,41%, perda de 45) e Novo Brasil (-20,09%, perda de 45).
O IPM corresponde a 25% do ICMS arrecadado mensalmente pelo Estado e é distribuído aos municípios com base em critérios definidos em lei:
- 70% do Valor Adicionado Fiscal (VAF) e 10% igualitário, apurados pela Secretaria da Economia;
- 10% da Educação, apurado pela Secretaria da Educação;
- 5% da Saúde, apurado pela Secretaria da Saúde;
- 5% do critério Ecológico, apurado pela Secretaria do Meio Ambiente. (Com informações da Secretaria de Estado da Economia).
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