Na madrugada de segunda-feira (06), terremotos atingiram o centro da Turquia e o noroeste da Síria. Os tremores tiveram magnitude de 7.8 e, conforme se tem noticiado na imprensa mundial, foram os mais fortes na região desde 1939.
Ainda conforme divulgado, a região sofre muito com os abalos sísmicos por estar localizada dentro da zona territorial da falha de Anatólia, na qual há o encontro de três placas tectônicas, denominadas Anatólia, Africana e Arábica.
Quando essas placas se movimentam, ocorrem os terremotos.
Mas, o fato é que desde a última segunda-feira (06), os números e as imagens que chegam daquela parte do mundo chocam e sensibilizam.
Não é diferente em Anápolis, segundo destacou a coordenadora do curso de Relações Internacionais da UniEVANGÉLICA, Mariana Maranhão, em entrevista na manhã desta quarta-feira (08), na Rádio Manchester.
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Segundo ela, isso se dá, sobretudo, pelo fato de o Município ter uma colônia árabe bastante significativa e que faz parte da história da cidade.
Para os turcos e sírios radicados em Anápolis, a agonia e o sofrimento é maior pois muitos mantém laços de família e amizade naqueles países.
De segunda-feira até a manhã desta quarta-feira, o número de mortos já passava de 11 mil. Mais de 40 mil feridos. Milhares de edificações em ruínas.
Contudo, entre as imagens de tragédia e de dor, há também muitas histórias de luta das pessoas que ajudam na tarefa de buscar por sobreviventes sobre os escombros. Missão que leva em conta minutos e segundos que podem salvar vidas.
Há, também demonstrações de solidariedade entre os países que estão mandando equipes de resgate para as áreas afetadas e da ajuda humanitária que segue de várias partes do planeta.


