Está cada vez mais complicado o trânsito em algumas ruas e avenidas de Anápolis. É sair de um congestionamento e cair em outro, principalmente, nos horários de pico quando as pessoas estão saindo para o trabalho, para a escola, indo ou voltando do horário de almoço e no final da tarde, quando a maioria do comércio, indústrias e as empresas de uma maneira geral encerram o expediente. Agora, chama a atenção, o numero de motocicletas que cercam os carros nas paradas dos semáforos e nos cruzamentos.
E, de fato, é espantoso como a frota dos veículos de duas rodas cresceu na última década, passando de 21.753 em 2003 para 61.743, ou seja, 39.980 a mais, uma diferença de 283,83%. Vale ressaltar que para chegar a esta conta, foram agrupados três tipos de veículos nesta categoria: motocicletas, motonetas e ciclomotores. O crescimento foi o maior entre os demais tipos de veículos. Os automóveis de passeio, em 2003, somavam 51.225 e este ano, até maio, a frota chegou a 107.339, um incremento de 209,54%. O número de caminhões saltou de 6.650 para 10.033 no período, com aumento de 180,87% e o número de caminhonetes e camionetas (que são contabilizados em separado na estatística do Denatran) teve, também, um crescimento elevado, passando de 9.347 em 2003, para 19.649 em 2013 (até maio), um aumento de 210,21%.
A frota total do Município de Anápolis, com os dados consolidados até o mês de maio, soma 215.750 veículos emplacados. Em 2003, ela era de 93.475. Portanto, um aumento de 232,94%. Em maio do ano passado, a frota local era de 197.894. No intervalo de um ano, apenas, houve um aumento de 17.856 veículos (8,27% de crescimento no período).
Na medida em que a frota de veículos emplacados em Anápolis cresce, os congestionamentos, os acidentes também vão ganhando maiores proporções e, principalmente, os acidentes envolvendo motocicletas geram maior preocupação, visto que os riscos de traumas e de óbitos são bem maiores. E, o problema, pelo visto, vai continuar, uma vez que os dados estatísticos mostram um gráfico crescente de aumento em todas as categorias de veículos. O que exigirá esforço do poder público para uma atenção ainda maior às políticas de mobilidade urbana.
Em Anápolis há, ainda, a agravante de que a Cidade não foi planejada e, por isso, muitas ruas e avenidas têm caixas estreitas. Em algumas delas, as calçadas são tão reduzidas, que os pedestres são obrigados a caminhar pela pista de rolamento, dividindo o espaço com os veículos.
A Prefeitura anunciou, este ano, o Plano de Mobilidade, que contempla uma série de obras, além dos dois viadutos – um já construído, no cruzamento entre as avenidas Universitária e Presidente Kennedy e o outro em construção na Avenida Brasil com a Fayad Hanna. O projeto contempla, por exemplo, o aproveitamento dos canteiros centrais das avenidas Brasil (Norte e Sul) e da Universitária, para implantação de ciclovias e, ainda, passagens com desnível nos cruzamentos na Avenida Brasil com a Goiás e na Brasil com a Amazílio Lino. Entretanto, são obras que demandam investimentos elevados e, sobretudo, um planejamento muito bem elaborado para a sua execução. Isto, quando vierem a ser realizadas.
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