A eleição para prefeito e vereador é só no ano que vem, mas já tem muito “ruído” nos bastidores
No Brasil é assim, mal terminou uma eleição e já começa outra. E, embora 2023 não seja um ano eleitoral, a movimentação dos partidos e dos políticos já começou e promete esquentar.
Até outubro de 2024, muita água ainda vai correr por debaixo da ponte. Por isso, muito do que está ocorrendo agora, em relação aos bastidores políticos, pode não vingar no ano que vem.
Na verdade, é uma discussão prematura. Mesmo, porque, não se pode falar ainda nem em pré-candidaturas, quanto mais, candidaturas ou alianças partidárias.
Contudo, essa movimentação de bastidores é comum de ocorrer em ano pré-eleitoral, mesmo se sabendo que só lá para o mês de março ou abril é que, de fato, o cenário começa a ganhar contornos.
No caso de Anápolis, a agitação tem a sua razão de ser porque os anapolinos são politizados. Por aqui, boa parte dos partidos que têm registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão em plena atividade, seja com diretórios ou comissões provisórias.
Para se ter uma ideia dessa pluralidade, a Câmara de Vereadores, com 23 cadeiras, tem 13 partidos com representação.
São eles: PP, SD, Avante, Republicanos, PV, MDB, PSC, PL, PSB, UB, PT, PMN e PRTB.
O poder é presidido por um vereador do PV, Domingos Paula.
O Poder Executivo, atualmente, é comandado por Roberto Naves, do PP. Seu vice é Márcio Cândido, do PSC.
Nas eleições de 2024, os grupos políticos de Anápolis vão centrar forças na sucessão de Roberto Naves, que está no segundo mandato e, portanto, não irá concorrer. Mas, ele deve ter um candidato de sua preferência, alinhado com a direita.
Já a esquerda deve estar representada na disputa da sucessão pelos irmãos Antônio Gomide (deputado estadual) e Rubens Otoni (deputado Federal).
Antônio Gomide, que foi prefeito por duas vezes, é considerado o nome natural para estar à frente do processo.
Na base do prefeito há vários nomes, como o presidente do PP, Alexandre Baldy; o vereador Leandro Ribeiro, também do Progressistas; o vice-prefeito Márcio Cândido; os secretários Alex Martins e Eerizânia Freitas; o diretor geral da CMTT, Fernado Cunha e, mesmo, tem sido colocado o nome do presidente da Câmara, Domingos Paula, embora ele mesmo já tenha dito que o foco é a reeleição.
Em outra faixa, tem o MDB, que já teria três nomes no rol de possíveis postulantes; o presidente local do partido, Márcio Corrêa; o deputado estadual Amilton Filho e o médico oftalmologista Pedro Paulo Canedo.
No União Brasil, já há manifestações de interesse na disputa do Executivo e, os nomes na lista seriam do gerente da Codego, Marlon Caiado e o vereador Jean Carlos (UB).
A lista é enorme e deve ter, ainda, outros partidos e políticos com interesse de disputar o cargo mais alto da política de Anápolis.
Contudo, como sempre ocorre, lá na frente haverá um afunilamento, por conta das alianças que serão seladas.
De modo que, o eleitor deve ficar atento e ir acompanhando par e passo essas movimentações para que, no ano que vem, ele possa amadurecer a sua intenção de voto.
O bom da história- e para quem gosta- é que a política está sempre produzindo fatos novos.
E, gostemos, ou não, a política é necessária, porque é através dela que decisões e rumos são tomados e podem mudar impactar nossas vidas, nossa comunidade.
Então, é ficar de olho e fazer a escolha pela via democrática do voto. E que vença o melhor!