Uma boa notícia para Anápolis: o Município é o oitavo no ranking brasileiro com maior volume de orçamento público destinado à gestão do Meio Ambiente. Este dado faz parte de um estudo conjunto da WWF-Brasil e a ONG Associação Contas Abertas, que se uniram para organizarem uma base de informações a partir dos dados públicos divulgados pelos governos, para se revelar a situação do orçamento público do meio ambiente no País. Foram analisados os Orçamentos federais dos últimos anos, assim como, os gastos estaduais e municipais em meio ambiente. O levantamento considerada as despesas empenhadas no período de 2013 a 2016.
A Prefeitura de São Paulo lidera o ranking. O total de despesas empenhadas para o setor ambiental superou a casa de R$ 1,278 bilhão. Em segundo lugar vem a Prefeitura a Cidade do Rio de Janeiro, com despesas empenhadas de mais de R$ 578,1 milhões e, em terceiro, a Prefeitura de Belo Horizonte, cujo total empenhado foi de mais de R$ 574 milhões no período analisado. Em quarto lugar ficou a Prefeitura de Curitiba: R$ 519,8 milhões e a de Piracicaba (SP), R$ 434,3 milhões. Estes, os cinco maiores.
Em Goiás, Anápolis lidera, de forma absoluta, o ranking estadual e é 8º lugar no nacional. As despesas empenhadas na área de meio ambiente, no Município, no período de 2013 a 2016, somaram mais de R$ 294,8 milhões. Catalão é o segundo no ranking goiano e 131º no nacional, com R$ 20,6 milhões. Goiânia o terceiro município no ranking estadual e 214º no nacional, com despesas empenhadas que somam R$ 12,2 milhões. Aparecida de Goiânia é o quatro lugar em Goiás e 240º no nacional, com despesas de R$ 10,6 milhões e Jataí o quinto do Estado e 267º no ranking nacional, com despesas empenhadas na área ambiental no valor de R$ 9,6 milhões. (Veja no box o ranking dos municípios goianos que estão entre os 500 do País com mais despesas direcionadas para o setor ambiental).
No caso, ainda, de Anápolis, a pesquisa projeta os seguintes valores empenhados no período de análise: Em 2013, o valor foi de mais de R$ 709,5 milhões. No ano seguinte, caiu um pouco, para R$ 78,6 milhões. O ano de 2015 teve o menor volume de recursos públicos empenhados para o meio ambiente, R$ 56 milhões. Já em 2016, o valor alcançou a melhor marca, com mais de R$ 80,5 milhões. No somatório geral dos quatro anos, R$ 294,8 milhões, o que representa pouco mais da metade das despesas empenhadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro, segundo lugar no ranking nacional, com valor de R$ 578,1 milhões.
Estados
No ranking dos estados com maiores volumes de recursos empenhados para despesas na área ambiental, São Paulo é líder absoluto, com valores somados no período de 2013 a 2016 em mais de R$ 6,2 bilhões. Em segundo, vem o Rio de Janeiro, com mais de R$ 2,484 bilhões e, em terceiro, Minas Gerais, com R$ 1,494 bilhão. O Estado de Goiás é, apenas, o 25º colocado no ranking nacional. Está à frente, apenas, de Roraima e Amapá. As despesas empenhadas por Goiás, no período pesquisado, somaram pouco mais de 45,8 milhões. Os 26 estados e mais o Distrito tiveram despesas empenhadas para o setor ambiental, entre 2013 e 2016, no valor de R$ 20,3 bilhões.
Porém, na análise de ano a ano, a pesquisa aponta um declínio de recursos destinados ao financiamento de ações no meio ambiente. Em 2013, a soma dos valores empenhados pelas unidades da Federação foi de R$ R$ 5,640 bilhões; em 2014, de R$ 5,543 bilhões; em 2015, de R$ 4,614 bilhões e, em 2016, de R$ 4,528 bilhões.
A pesquisa WWF-Brasil/ ONG Associação Contas Abertas revela, ainda, que os municípios detiveram o maior volume de despesas com a função de gestão ambiental, no ano de 2016, no valor de mais de R$ 4,653 bilhões, representando 35% do total; estados, R$ 4,528 bilhões (34,1%) e União, R$ 4,110 bilhões (30,9%).