A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da produção, venda e uso de 19 produtos da marca Black Skull Pharma, reconhecida no segmento de suplementos esportivos.
A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 7 de fevereiro, visa impedir a comercialização de itens manipulados, que, segundo a legislação, não podem ser divulgados ao público em geral. Veja mais detalhes a seguir.
O que São Suplementos Manipulados?
A Anvisa classificou os produtos da Black Skull Pharma como manipulados, o que significa que eles são preparados sob prescrição médica em farmácias de manipulação, com a supervisão de um profissional habilitado. Esse processo garante que os produtos atendam às necessidades específicas de cada paciente. A regulamentação brasileira exige que esses suplementos sejam adquiridos somente com receita médica, que define sua composição, forma de apresentação e dosagem. Por isso, a legislação proíbe a divulgação desses itens para o público geral, conforme a resolução n° 96/2008 da Anvisa.
Recentemente, a agência identificou que a Black Skull estava promovendo esses produtos por meio de seu site, o que constitui uma violação das normas. A publicidade e a exposição dos produtos manipulados, padronizados e não individualizados, infringiram a legislação brasileira.
Lista dos Suplementos Proibidos
A decisão da Anvisa abrange todos os lotes dos seguintes 19 produtos, que estavam sendo manipulados e comercializados indevidamente:
- Epimedium
- Tukersterone
- Tribulus Terrestris
- Aswagandha
- Ioimbina
- Long Jack
- Libido Black Woman
- Libido Black Man
- Prostate Black
- Prostate
- Lipolysis Night
- Lipolysis Day
- Krakatoa
- Ozzyblack Dose Adaptativa
- Ozzyblack Dose Plena
- Blackoff
- Creatine Nootropic
- Mr. Testo
- Oppenheimer
A decisão afetou a OficialMed Farmácia de Manipulação Apucarana, responsável pela produção dos suplementos manipulados sob a marca Black Skull. Em nota, a empresa destacou que “nenhum produto da sua linha tradicional de suplementos alimentares” foi alvo da proibição.
Essa medida reflete a atuação vigilante da Anvisa, que busca assegurar a conformidade dos produtos com as normas de segurança e saúde pública no Brasil. A agência continuará monitorando o mercado para garantir que apenas suplementos devidamente regulamentados cheguem aos consumidores.
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