Fiscalização estabeleceu prazo de sete dias para que irregularidades no local sejam sanadas. Fluxo intenso de pessoas e falta de material de proteção, preocupam autoridades
No dia 2 de junho, o jornal Contexto divulgou uma matéria relatando a precariedade e falta de cuidados contra a disseminação do novo coronavírus no Mercado do Produtor de Anápolis https://portalcontexto.com/usuarios-do-mercado-do-produtor-reclamam-da-precariedade-do-local/. Funcionários do local, entraram em contato com a equipe de reportagem do Portal, para comunicar que a Vigilância Sanitária teria ido até o local para na última sexta-feira (5), para exigir melhorias e fazer reivindicação.
De acordo com o gerente da Vigilância Sanitária de Anápolis, Gubio Pereira, foi solicitada à direção do CEARANA todo um protocolo de higiene. “A situação lá estava fora de controle. Tivemos que fazer algumas reivindicações, desde a redução do fluxo de pessoas que estava demais, até a implementação de álcool em gel para que seja realizada a higienização das mãos de forma correta”, acrescentou. Ao ser questionado sobre o prazo, Gubio diz que ainda essa semana a equipe da Vigilância voltará ao local para conferir as demandas estão sendo cumpridas.
Queixas
Conforme relatado na reportagem, funcionários e boxistas da Central de Abastecimentos de Anápolis, listaram diversas falhas da direção e uma total falta de zelo por parte da Prefeitura de Anápolis com os colaboradores e usuários do Mercado do Produtor.
De acordo com funcionários, o lugar não dispõe de um espaço para que se possa fazer a higiene das mãos. Ainda segundo os trabalhadores, a prefeitura não teria disponibilizado os utensílios necessários para a segurança dos colaborados. Muitos relatavam a constante falta de água no lugar.
“Não temos um lugar para lavar as mãos; há dias em que oito horas da manhã já não tem mais água. Também, a Prefeitura não disponibilizou nem álcool em gel, nem máscaras para os funcionários”, completou um funcionário durante a reportagem.