Após anunciar a decisão na terça-feira (27), a empresa comunicou aos quase 2.000 funcionários envolvidos no projeto, segundo relatos da Bloomberg.
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Parte desses funcionários será realocada para projetos relacionados à inteligência artificial generativa, uma área que vem ganhando prioridade na empresa.
A decisão da Apple de desistir do carro elétrico pode ser atribuída a vários fatores. Inicialmente concebido em 2014 como uma potencial fonte alternativa de receita, o projeto enfrentou críticas crescentes de acionistas devido aos adiamentos no lançamento e à falta de progresso evidente.
Além disso, houve mudanças de rumo no próprio conceito do veículo, inicialmente proposto como totalmente autônomo e, posteriormente, como concorrente da Tesla, com integração aos dispositivos da Apple.
Outro fator que influenciou a decisão foi a desaceleração do mercado global de carros elétricos, levando tanto governos quanto montadoras a relaxarem as metas de transição para veículos movidos a bateria.