Tanto é que o Ministério do Turismo criou o chamado “Mapa do Turismo”.
Trata-se de uma ferramenta elaborada para identificar o desempenho da economia do setor nos municípios que constam no Mapa do Turismo Brasileiro.
Esse instrumento, previsto como uma estratégia de implementação do Programa de Regionalização do Turismo, permite tomar decisões mais acertadas e implementar políticas que respeitem as peculiaridades dos municípios brasileiros.
De modo que são várias informações já inseridas nessa ferramenta e que podem ser acessadas no site próprio do programa.
Dentre as informações, são disponibilizados relatórios onde os municípios participantes expõem aquilo que possuem dentro de sua categorização dentro do Mapa do Turismo.
Anápolis, no caso, está categorizada na letra “B”, uma espécie de escala que leva em conta a análise de cinco variáveis objetivas diretamente relacionadas á economia do turismo, sendo:
- Quantidade de estabelecimentos de hospedagens; – quantidade de empregos em estabelecimentos de hospedagem;
- quantidade estimada de visitantes domésticos; – Quantidade estimada de visitantes internacionais;
- arrecadação de impostos federais a partir dos meios de hospedagens.
No Painel do Mapa do Turismo, consta que o município de Anápolis conta com 25 estabelecimentos no setor de hospedagem, que geram 255 empregos diretos. Esses números, entretanto, deve ser bem maior, já que oficialmente as informações foram extraídas da Relação Anual de Informações Socias- RAIS de 2017.
Da mesma forma, a arrecadação de tributos federais no setor de hospedagem, que foi da ordem de R$ 3,233 milhões. Os dados são da receita Federal, também de 2017.
O número de visitas domésticas é de 162.029 e do de visitas internacionais, de 8.401. São dados estimativos, conforme nota explicativa.
Relatório
O Mapa do Turismo tem também disponíveis relatórios com informações alimentadas pelos gestores municipais.
No caso de Anápolis, o relatório tem uma parte que descreve as principais atividades turísticas do município no segmento voltado à cultura, negócios e eventos e ecoturismo.
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Um dos atrativos citados é o Arraiana, considerado como um dos maiores eventos beneficentes de Goiás, realizado no mês de julho, quando a cidade comemora o seu aniversário de emancipação.
O Arraiana, além, claro, de ser um atrativo de lazer, através dos shows realizados anualmente, também movimenta vários outros segmentos no comércio e no terceiro setor.
Também é citado como atrativo a realização do Festival de Cinema, atividade que fomenta o setor de produção de audiovisual.
Além do Arraia, são também destacadas as festas da Banana, no distrito de Souzânia; do Milho, no distrito de Joanápolis; e da Mexerica, no distrito de Goialândia.
Cinturão verde
O turismo local também tem como atrativos o “cinturão verde” formado pelos parques Ipiranga, das Águas e o Jardim Botânico, um complexo de mais de 45 mil metros quadrados de área sustentável localizado no Bairro Jundiaí, além de outros parques localizados em outras regiões da cidade.
O relatório destaca ainda a questão logística, através do transporte rodoviário e a movimentação no Aeroporto Civil, fazendo parte da rota turística do eixo Goiânia-Brasília; Pirenópolis-Corumbá de Goiás- Lago Corumbá.
Poir fim, consta no relatório uma estimativa do valor arrecadado de ISS (Imposto sobre Serviços) nas atividades turísticas. O valor entre 2021 e 2022, foi estimado em mais de R$ 3 milhões em arrecadação.