Não raro, as pessoas, mesmo as que se dizem prevenidas, precavidas e experientes, têm relatado problema que enfrentam no dia-a-dia, no manuseio e na utilização das redes sociais por conta do conforto e da comodidade, principalmente para fazerem compras. E, é isto mesmo. A tecnologia veio e vai ficar, justamente, para dar ao consumidor, ao usuário, mais tranquilidade, mais conforto e mais praticidade na hora de adquirir algum bem ou serviço. Entretanto, como têm se multiplicado as facilidades, em contrapartida, os aplicadores dos mais variados tipos de golpes, também, se aperfeiçoam na prática do mal, invariavelmente para obterem alguma vantagem.
Mesmo que o cidadão de bem se mostre atento, atualizado e com alta percepção do que tem ocorrido pelo mundo, nada, absolutamente nada, pode garantir-lhe total imunidade nesse aspecto. Os ataques vêm de variadas formas, nos mais diferentes momentos e nas mais estranhas maneiras de engodo. Telefonemas, via de regra, com o interlocutor que utiliza a marca, ou, o nome de uma empresa conceituada; falsos agentes ou, correspondentes bancários; golpistas que se intitulam elementos autorizados a manter os contatos e, por aí vai…
As ofertas, em sua maioria tentadoras, chegam a mexer com o imaginário do cidadão, independentemente da idade, do grau de instrução, ou, conhecimento, da qualificação intelectual (embora a preferência recaia sobre idosos, e, muito especialmente aposentados) que sofre uma espécie de lavagem cerebral, com sugestões adredemente pensadas e trabalhadas, para que o pretenso cliente “caia na lábia” e comece a fornecer dados, números, endereços, registros e outros tipos de documentação que, a princípio, seriam privativos, de uso exclusivo da pessoa titular. Mas, os golpistas se valem de técnicas convincentes e ganham a confiança do abordado, embora nunca houvessem mantido qualquer contato anterior, ou, qualquer aproximação com ele. É um perigo.
A literatura jornalística contemporânea (rádio, jornal e TV, principalmente), está repleta de casos em que pessoas perderam tudo o que tinham, e, até mais, pois, ao passarem dados e fornecerem informações privilegiadas, abrem as portas para que o golpe seja aplicado em sua amplitude. Há registros e mais registros de pessoas que, além de perderem o que tinham depositado em bancos, ou, até, guardado em casa, ainda deixam o crédito comprometido por longo tempo, devido a empréstimos feitos em seus nomes, compras com suas senhas dos cartões de crédito e outros tipos de falsificações. E, isto acontece nas pequenas, médias e grandes cidades, com qualquer pessoa. É preciso muita atenção.
Em linha gerais, para evitar cair em golpes na internet, o usuário deve ter alguns cuidados essenciais. O primeiro deles é, sem dúvida, desconfiar de promoções mirabolantes, evitar abrir anexos de e-mails duvidosos – eles podem instalar arquivos maliciosos em seu computador, tablet ou smartphone. Em seguida, é fundamental pesquisar sobre a loja, a companhia telefônica, a financeira com a qual pretende-se realizar uma operação comercial, ou, que se lhe ofereça alguma coisa. E, quanto ao mais, é sempre importante que as pessoas sejam orientadas a procurarem ajuda em caso de dúvida quando receberem abordagens assim. Parece simples, mas, não é.




