Não vai se fácil tarefa para a Prefeitura corrigir o pavimento das ruas, praças e avenidas, danificadas que foram pelas fortes chuvas das últimas semanas. E, como se servisse de consolo, isto se repete em todo o País. O saldo desta contabilidade, geralmente, é desfavorável à sociedade organizada. Esta, sim, tem muito a perder.
É o homem que constrói onde não deveria construir, principalmente nas encostas dos morros, à beira dos cursos d’água, nas chamadas regiões de risco. É o homem o responsável pelas escavações em terrenos argilosos, em locais impróprios e inadequados. Depois, com certeza, vêm as cobranças. Esse mesmo homem que agrediu a natureza, reclama quando ela revida em forma de enchentes, inundações e quedas de barreiras. É este mesmo homem que lamenta a perda de tudo o que possuía, quando a força das águas provoca os estragos. Fatos que se repetem ano após ano. E, as pessoas não aprendem as lições.
O de que necessitamos, é de uma conscientização ecológica, é termos noções corretas de trato com o meio ambiente. É sabido que, desde que o mundo é mundo, acontecem as enchentes, as fortes chuvas, as inundações, os vendavais, os desmoronamentos de morros. Só que, antes, não eram feitas edificações em suas proximidades, as pessoas não eram tão ousadas como atualmente. A engenharia moderna teima em desafiar a natureza, sob a alegação de que as novas técnicas são capazes de domar os rios, os ventos e as tempestades. Ledo engano… Nunca conseguiram e nunca vão conseguir.
Desta maneira, ou os humanos assumem as suas culpas e repensem seus conceitos, ou, o futuro vai ser bem pior do que o presente. As cidades, claro, não vão parar de crescer. As edificações vão continuar sendo feitas. O problema é saber-se, que tipo de crescimento e que tipo de edificação respeitarão os fatores naturais. Fora disso, casas vão continuar desabando, os imóveis vão continuar sendo invadidos pelas águas, as terras das encostas vão continuar caindo nas rodovias, os desastres vão se repetir, as pontes vão rodar, as cidades vão ter prejuízos mais enormes ainda.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...