Cidade completa 113 anos, com forte influência da AEE em todos os setores. Instituição é referência para o País
No dia 31 de julho, sexta-feira, o município de Anápolis vai completar 113 anos de existência – a data é uma referência ao dia em que a então Vila de Sant’Anna foi elevada a cidade, no ano de 1907. 40 anos depois, a Associação Educativa Evangélica (AEE) era fundada, no ano de 1947. Deste então, a instituição contribui decisivamente para o desenvolvimento da cidade, em todos os aspectos.
“A Associação Educativa Evangélica, em toda a sua história, contribuiu nas mais diversas áreas para o desenvolvimento de Anápolis. Sempre pautada no desenvolvimento da educação e alicerçados nos princípios cristãos, a instituição participou de importantes momentos históricos da cidade”, destaca Ernei de Oliveira Pina, Chanceler do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA e presidente da Associação Educativa Evangélica.
“Nossa história se confunde com o desenvolvimento de Anápolis. Como polo educacional referência para todo o Estado de Goiás, a AEE insere no mercado de trabalho anualmente milhares de profissionais e em Anápolis não é diferente. A Associação Educativa Evangélica gera e promove conhecimento com excelência”, evidencia Carlos Hassel Mender, Reitor do Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA.
A associação foi fundada pelos missionários e líderes evangélicos Antônio de Oliveira Brasil, Archibald Tipple, Arthur Wesley Archibald, Dayse Fanstone, James Fanstone, Newton Wiederhecker, Nicola Aversari, Severino Araújo e William Benister Forsyth, todos liderados pelo Reverendo Arthur Wesley Archibald. “A principal missão da AEE era fortalecer e contribuir com o crescimento da educação em todo o Estado de Goiás. Crianças, jovens e adultos passaram a ser beneficiados com uma educação sólida baseada nos princípios cristãos”, explica o reverendo Heliel Gomes de Carvalho, capelão institucional.
À época da fundação, a Associação Educativa Evangélica adquiriu e passou a administrar o Colégio Couto Magalhães, criado no ano de 1932. “É importante evidenciar que, no nível básico, o Colégio Couto Magalhães, em Anápolis, o Colégio Álvaro de Melo, em Ceres, o Educandário Nilza Risso, a Escola Luiz Fernandes Braga Júnior, o Normal Regional e o Sítio de Orientação Agrícola, em Cristianópolis, são marcas da contribuição da AEE ao sistema educacional goiano”, destacou o reverendo Heliel. As quatro últimas instituições citadas foram desativadas ao longo do tempo.
Na década de 1960, a instituição passou a contribuir decisivamente com o desenvolvimento do ensino superior na cidade, com a abertura da Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão (FFBS) e a oferta dos cursos de Letras, História, Geografia e Pedagogia. No final da década, no dia 18 de março de 1969, foi criada a Faculdade de Direito de Anápolis (FADA). E nos anos 1970, a Faculdade de Odontologia João Prudente era fundada, também mantida pela associação. “Com forte vocação para o ensino superior, a Associação Educativa Evangélica ainda lançou Em Anápolis vários projetos de pós-graduação Lato Sensu nos anos 1980”, acrescentou o reverendo Heliel Carvalho.
A década de 1990 pode ser lembrada pelo processo de unificação das faculdades, que antes eram isoladas. Em 1994, foram transformadas em Faculdades Integradas da Associação Educativa Evangélica (FAEE). “Foi nesse período que as instalações da AEE foram ampliadas e novos cursos foram aprovados”, conta ainda o reverendo Heliel. No início do Século XXI e o crescente fortalecimento da associação, o curso de Fisioterapia passou a ser ofertado e foram ampliadas as vagas para Educação Física e Direito. Em 2004, as Faculdades Integradas foram credenciadas como Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, ano em que foi criado o curso de Sistemas de Informação. Em 2005, foram criados os cursos de Ciência da Computação, Farmácia e licenciatura em Biologia. A criação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) marcou a iniciativa institucional nessa modalidade de ensino com a oferta de cursos de extensão e seminários. Nesse mesmo ano foi adquirida a Faculdade Raízes, com atuação voltada para o Curso de Direito.
COLÉGIO COUTO MAGALHÃES
O Couto Magalhães nasceu da ideia de se ter uma escola que atendesse às crianças anapolinas e especialmente aos filhos dos evangélicos. Era o dia 1º de fevereiro de 1932 quando, solenemente, na residência do Dr. Carlos Pereira de Magalhães, se instalou o colégio Couto Magalhães (Nome dado em homenagem ao desbravador, cientista, literato, historiador, poeta, astrônomo, sociólogo, uma das personalidades mais marcantes do 2º Reinado, o mineiro ilustre General José Vieira Couto de Magalhães).
Hoje, o Colégio Couto Magalhães é referência para Anápolis e região, oferecendo da Educação Infantil ao Ensino Médio. Conta ainda com ensino integral bilíngue.