Proposta quer amparar mães sem cônjuges que sustentam sozinhas suas famílias
Mais de 11 milhões de mulheres criam seus filhos sozinhas no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), coletados até o fim de 2022. Essa realidade escancara a necessidade urgente de políticas públicas que ofereçam suporte a esse grupo, que além de cuidar da casa e dos filhos, também arca sozinha com as despesas familiares.
Diante desse cenário, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 2099/20, que propõe a criação do Auxílio Mãe Solteira. O texto prevê o pagamento mensal de R$ 1.200 para mulheres sem companheiro ou cônjuge que vivem em situação de vulnerabilidade social e são as únicas provedoras de seus lares.
A proposta também contempla mães que já recebem o Bolsa Família. Caso o novo auxílio ofereça um valor mais vantajoso, elas poderão optar pelo benefício de R$ 1.200, com suspensão temporária do Bolsa Família durante o período de recebimento.
O projeto ainda está em análise, mas ganha destaque em meio ao debate sobre a valorização da maternidade solo e a luta por maior equidade no acesso a direitos e recursos públicos.
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