O ranking, que mede a capacidade militar de diversos países, coloca os Estados Unidos no topo, com um total de 13.209 aeronaves. Rússia, China, Índia e Coreia do Sul completam o top 5 com 4.255, 3.304, quase 3.000 e 1.576 aeronaves, respectivamente. Mas qual é exatamente a composição da frota de aviões de guerra do Brasil?
O Brasil conta com uma frota de 628 aeronaves, uma quantidade modesta se comparada às principais potências militares do mundo. No entanto, essa frota é suficiente para garantir o título de maior força aérea da América Latina. Os principais aviões militares brasileiros incluem caças, bombardeiros, aviões de treinamento, de carga, além de drones.
Segundo o último levantamento do Global Fire Power, a frota brasileira é composta por:
- 46 caças
- 72 aviões de ataque
- 2 aviões-tanque
- 195 helicópteros
- 206 aviões de treinamento
- 111 aviões de transporte
- 24 aviões de missão especial
Destaques da Frota: F-39 Gripen
Um dos destaques recentes da Força Aérea Brasileira (FAB) é a inclusão dos novos caças supersônicos F-39 Gripen. Após 16 anos de projeto, essas aeronaves passaram a integrar o 1º Grupo de Defesa Aérea (Base Aérea de Anápolis (GO), substituindo gradualmente os antigos F-5M, caças de origem americana que estão em serviço no país desde 1975. Fabricado pela empresa sueca Saab, o Gripen pode voar a até 16 mil metros de altura e alcançar uma velocidade máxima de 2.400 km/h.
Além dos F-39 Gripen, a FAB conta com outros modelos de aviões de guerra, como o F-5M Tiger, o A-1 AMX e o A-29 Super Tucano. Esses aviões desempenham funções variadas, desde defesa aérea até ataques e missões especiais.
Helicópteros da FAB
A frota de helicópteros da FAB é diversificada, composta por seis diferentes tipos:
- AH-2 Sabre
- H-36 Caracal
- H-50 Esquilo
- H-60 Black Hawk
- VH-35
- VH-36 Caracal
Esses helicópteros são utilizados em diversas missões, incluindo transporte de tropas, evacuações médicas, resgate e operações especiais.
Comparação Internacional
Quando comparado com outros países, o Brasil possui uma frota significativa, mas que ainda fica atrás de nações como Taiwan (750 aeronaves), Reino Unido (664), Grécia (632), Alemanha (618) e Israel (612). No entanto, a posição de destaque na América Latina demonstra a importância estratégica da força aérea brasileira na região.