O prefeito Antônio Gomide participou na última quinta-feira, 9, de um café da manhã no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, onde a Secretaria Estadual de Indústria e Comércio divulgou o saldo da balança comercial goiana (diferença entre as exportações e importações), que acumulou no primeiro semestre deste ano o valor de US$ 626,24 milhões. Os dados demonstraram recorde histórico e registraram crescimento de 63,2% sobre o mesmo período de 2008 (US$ 383,5 milhões). De janeiro a junho as exportações de Goiás somaram US$ 1,77 bilhão e as importações atingiram US$ 1,15 bilhão.
Segundo o secretário de Indústria e Comércio, Luiz Medeiros, o saldo superavitário representa uma injeção de recursos na economia goiana e mais geração de empregos e renda. Além disso, estimula outras empresas a também buscarem parceiros para os seus negócios em outros países do mundo.
O evento contou com a presença do governador Alcides Rodrigues, do secretário de Estado da Indústria e Comércio, Luiz Medeiros, do chefe da Divisão Operações de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, Norton de Andrade Rapesta, entre outras autoridades. Na oportunidade também foi anunciada uma missão comercial do governo estadual para a China e a Rússia, marcada para o mês de setembro.
Produtos
No primeiro semestre a soja e seus derivados (óleo e farelo) estão liderando a pauta das exportações goianas, seguidas pelas carnes (bovina, suína e de aves), sulfeto de cobre, ferroligas, ouro, amianto, açúcar, couros e preparações alimentícias. A China continua sendo a principal parceira comercial das empresas goianas, importando quase 39% dos produtos vendidos por Goiás, principalmente soja e seus derivados. A Holanda vem depois, também adquirindo soja e carnes. A Índia ocupa a quarta posição no ranking dos maiores compradores e a Rússia o quinto lugar.
No período, os principais produtos importados pelas empresas goianas foram veículos automotores, tratores e suas partes; máquinas e instrumentos mecânicos, produtos farmacêuticos, adubos, químicos orgânicos e plásticos, vindos, principalmente, da Coréia do Sul, Japão, Estados Unidos, Finlândia, Tailândia, Alemanha, Argentina e China.
O secretário Luiz Medeiros Pinto destacou que Anápolis teve peso significativo neste resultado, uma vez que várias operações de comércio exterior através do Porto Seco, no Distrito Agroindustrial (Daia), que é também, por sua vez, o maior pólo produtivo do interior goiano que produz muitas riquezas e gera empregos para os goianos.