A Black Friday é somente na sexta, dia 26, mas os brasileiros já estão de olho no que buscam para comprar na data faz tempo. Uma pesquisa da plataforma Pelando, que reúne promoções de grandes comércios virtuais, apontou que o produto mais procurado neste ano é o iPhone.
De acordo com o site, o celular da Apple lidera as buscas entre os 2 milhões de alertas de desejos cadastrados pelos usuários. Porém, os celulares não lideram a lista das intenções de compras.
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Entre os 350 usuários entrevistados pela plataforma de promoções, 71,4% deseja comprar aparelhos eletrônicos, 57% computadores e games, 38,3% celulares e smartphones e 33% de eletrodomésticos.
Os voluntários da pesquisa ainda afirmaram que vão investir mais nesta Black Friday do que na do ano passado. O ticket médio varia entre R$ 1 mil e R$ 2 mil para 2021. A maioria (84%) pretende comprar produtos por meio de lojas on-line, enquanto outros 16% acreditam que vão comprar em lojas on-line e físicas.
Descontos menores, faturamento maior
Especialistas apontam que a Black Friday enfrenta novos desafios, como a inflação e a taxa de juros nas alturas. Dupla que por si só já influencia na decisão de compra do consumidor em outras ocasiões. Em meio a esse cenário de crise, o Brasil ainda sofre com outro vilão que vai dificultar a oferta de descontos expressivos: o alto custo de produção. O que ficou em evidência este ano com o forte avanço da cotação do dólar, que no momento da publicação vale R$ 5,60.
Somando todas essas questões, apesar de o consumidor não encontrar dificuldade em quantidade ou variedade de produtos, a tendência é que os descontos sejam menos generosos em 2021. Segundo os analistas, a data representa cerca de 4% das vendas anuais no varejo. Considerando que a expectativa de vendas para o setor em 2021 é de R$ 150 bilhões a R$ 160 bilhões, a Black Fiday deve levantar cerca de R$ 5,5 bilhões — em 2020, as vendas foram de cerca de R$ 5 bilhões.