O vírus que parou o mundo
Criatura microscópica, invisível a olho nu, mas de um poder letal jamais visto. Em poucos dias abalou todo o Universo, influenciou, fortemente, nas bolsas de valores, na economia mundial, no preço do petróleo, nos sistemas mais sofisticados de saúde pública e desafiou os governos mais poderosos do mundo. Nem Estados Unidos; nem Japão; nem Europa; nem Oceania, nem América Latina. Ninguém, absolutamente ninguém tem, ainda, a noção do que esse vírus poderá fazer no futuro, o que já fez no passado e o que faz atualmente.
Sobre ele já se escreveu muito, já se comentou muito, já se filmou muito. Mas, resposta concreta sobre o estrago que ele tem causado, não apareceu, ainda. E, olhem que sua letalidade não é tão grande assim. Perde, de longe, para outras moléstias que, igualmente, abalaram o mundo. O que chama a atenção, entretanto, é a velocidade com que ele ocupou todos os espaços ao mesmo tempo. Não se fala em outra coisa no mundo se, não, sobre ele.
Por sua conta, os países mais ricos têm despejado bilhões de dólares e euros, na busca de explicações sobre suas causas e seus efeitos. Os cidadãos dos países mais pobres estão a morrer de medo dele. Parece que um tsunami intercontinental está a caminho e o povo corre, desesperado, de um lado para outro. Comércios são fechados, indústrias desativadas, escolas sem aulas, lojas, shoppings, bares, tudo fechando por sua causa. O povo anda amedrontado. Talvez, pela força midiática que ele alcançou. Quem sabe, nem haja tanta razão para isso.
Só que, ninguém quer pagar para ver. Os governos dos países ditos avançados, ricos e imponentes, estão de joelhos diante desse micróbio. Os maiores cientistas não sabem o que fazer. Fronteiras fechadas, gente em casa sem poder trabalhar, pânico geral, neurose coletiva, histeria globalizada. Este é o retrato cruel do mundo em que vivemos. O vírus chegou de repente, abalou todas as estruturas, jogou por terra todas as teses e teorias científicas. Aonde isto vai parar, ninguém, absolutamente ninguém, sabe, ainda. Se é que, um dia, vai saber. É um mistério que está longe de chegar ao desfecho. Afinal de contas, o tal coronavírus é, de fato, o mal do século, ou, uma grande enganação? Só o tempo dirá. Enquanto isso, é melhor tomar mais cuidado com ele.
Teorias da conspiração
Ainda, no capitulo coronavírus, corre por aí, que a revelação da primeira paciente infectada a desembarcar em Anápolis teria sido postergada. Ou seja, a doença na mulher já havia sido descoberta, mas, esperou-se mais um tempo para se dar a notícia. Verdade ou, não, esse assunto corre de boca em boca.
Outra especulação dá contra de que gente (muito) importante da comunidade teria providenciado substancial estoque de víveres em casa, dentro da maior surdina, por temer um agravamento da situação e a probabilidade da falta de o que comprar nos supermercados.
Já há quem diga que, se as eleições de 2018 fossem agora, os resultados provavelmente, não seriam os mesmos. Muita gente anda contrariada com as expectativas que falharam, principalmente para quem esperava conseguir um bom emprego público, nem que fosse no sistema comissionado, ou seja, com prazo de validade (quatro anos). Fazer o quê?
Fatalidade?
A demora na definição da obra do malfadado anel viário do DAIA, que caminha para quatro anos, já teria resultado em uma vitima fatal, sem se contarem outros tantos acidentes verificados naquele trecho. No último final de semana, um motociclista teria se chocado com um obstáculo (espécie de quebra-molas) colocado para deter a velocidade da água das chuvas, a fim de que não se danificasse, mais do que já está danificado, o asfalto. Alguém vai assumir?
Paixões políticas
As redes sociais em Anápolis, com raríssimas exceções, se tornaram verdadeiras rinhas políticas. O radicalismo é tamanho, que velhos amigos se transformaram em figadais inimigos, daqueles que não suportam ver a cara um do outro. E, tome desaforos via internet. A maioria é desacobertada de qualquer razão. E, avolumada de paixão. Paixão doentia, às vezes. Não precisaria ser assim. Tudo em função de preferências e predileções por políticos e pela política. Uma pena.
Placas de trânsito
A Companha Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT) faz a retirada das últimas placas com os dizeres “Exclusivo Para Farmácia. 15 Minutos”. É que tais placas são irregulares (ilegais?), de acordo com o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito). O que vai ser mantida é a permissão para se estacionar por durante 15 minutos. Entretanto, sem a frase “Exclusivo Para Farmácia”. Ou seja, qualquer do povo tem o direito de parar seu veículo ali durante o prazo definido.
Feriadões
O mês de abril terá dois feriados prolongados. No dia 10, Sexta-Feira da Paixão de Cristo, que, fatalmente será emendado com os dias 11 e 12, sábado e domingo, respectivamente, com a possibilidade, ainda, do chamado ponto facultativo na quinta-feira, dia 09. E, logo em seguida, o dia 21, Dia de Tiradentes, que cai numa terça-feira, tem tudo para ser emendado com o dia 20, segunda, antecedido de um domingo e um sábado. As pessoas, então, voltariam ao trabalho no dia 22, quarta-feira, após quatro dias de folga. E, como se não bastasse, pouco mais de uma semana depois, vem o Primeiro de Maio (Dia Mundial do Trabalho) que cai numa sexta-feira, certamente, emendada com o sábado e o domingo. O ano de 2020 terá, ao todo, nove feriados prolongados.
Negócios rentáveis
Ramos de negócios que, dificilmente, experimentam crise, pelo menos, em Anápolis: pet-shop; pamonharia; pizzaria, farmácia e panificadora. É incrível o aumento do número desses estabelecimentos nos últimos anos na Cidade. Provavelmente, nem a Prefeitura, nem a ACIA ou, qualquer outro órgão, saberiam dizer quantos são. E, é bom ressaltar que todos eles operam com o sistema delivery. São milhares de motociclistas que fazem a logística de tais estabelecimentos.
Direto ao ponto
A depender do prazo em que estabelecimentos comerciais ficarão com o funcionamento alterado (alguns, até, interditados), devido ao fenômeno coronavírus, é certo vem uma quebradeira generalizada por aí. Nem todos os comerciantes têm reservas econômicas para manterem seus estabelecimentos fechados por tanto tempo.
Aos poucos, é montado o tabuleiro político com vista às eleições de outubro em Anápolis. A “janela partidária” em vigor, já aponta uma série de mudanças de siglas. É certo que mais de 400 candidatos concorrerão às 23 vagas da Câmara Municipal. Será o recorde no número de concorrentes ao cargo em todos os tempos no Município.
Pelas estimativas de pessoas ligadas ao setor, em dez anos, ou, menos, Anápolis vai precisar de um novo cemitério público. No “São Miguel” não se abrem novas sepulturas por falta de espaço. No Cemitério Parque não há mais áreas para uma eventual ampliação. Restariam, como alternativas, os cemitérios nos três distritos.