Armados e perigosos
Uma onda de protestos varre os Estados Unidos de ponta a ponta, na chamada “Marcha Pelas Nossas Vidas”, em que os manifestantes defendem a restrição do uso de armas de fogo pela comunidade civil. Isto, porque os casos de assassinatos, individuais, ou, em massa, se multiplicam de forma assustadora. Os protestos têm a aprovação do Presidente Joe Biden. Pois é… quem diria. Os americanos que, há décadas (séculos até), ostentam a fama de país livre, que sempre, defenderam o uso de armas para a defesa pessoal, da família e do patrimônio, agora, pelo menos, em parte, são contra tal liberdade.
Enquanto isso, no Brasil, faz-se o caminho inverso. Defende-se, abertamente, que as pessoas andem armadas para se defenderem. Pode até ser que isto esteja certo. Mas, até agora, vale a velha frase: “Violência gera violência”. Ou: “Um homem armado não leva desaforo para casa”. Só que, em muitos dos casos, esse “homem armado” nem sempre tem tempo de usar a arma que conduz, pois, a morte vem, sempre, de surpresa. Mas, que cada um faça seu juízo e sua avaliação. Dizem os antigos que “é melhor um covarde vivo do que um valente morto”. Vai saber…
Solteiros X casados
Um famoso jornal inglês (Daily Mail) publicou, esta semana, que é mais caro viver como solteiro do que como casado. Segundo o jornal, o motivo é que, por estar em um relacionamento, é possível aproveitar descontos que barateiam custos como de viajar, seguros e até mensalidades de academia. Mas, a conta não é tão simples. Os solteiros, também, têm lá suas vantagens financeiras. Já, os comprometidos, tendem a ser melhores poupadores. Um dos grandes segredos para poupar dinheiro é estabelecer metas e objetivos. Ao estar em um relacionamento sólido, é natural ter planos para realizar juntos. E, na maioria das vezes, são objetivos grandiosos, que requerem mais dinheiro, como comprar carro, casa, ou, fazer um festão de casamento. Além disso, juntando as duas rendas é mais fácil alcançar conquistas que requerem mais dinheiro. Será?
Recaídas?
A estada do ex-governador Marconi Perillo, na manhã do último sábado (11) em Anápolis, revelou algumas curiosidades. Muita gente que, ainda, está do outro lado, deu as caras. Uns, assumidamente. Outros. sob a antiga decupla de “dar uma passadinha” ou, “só por curiosidade”. O certo é que a vinda do “moço da camisa azul” andou mexendo com muitas emoções e quem sabe, suscitou velhos sentimentos que podem resultar em uma recaída. Coisas comuns da política.
Ataque e defesa
Na sessão ordinária da segunda-feira, 13, na Câmara Municipal, um dos pontos mais discutidos foi o que revelou uma série de críticas à SANEAGO. Teve vereador que bateu a mão na mesa, fez ameaças, sugeriu a demissão da atual gerência na Cidade e destacou uma série de bravatas. Mas, uma senhorita que estava na plateia resumiu a situação. Ela disse: “Ficar bravo com os gerentes e funcionários da empresa que nem aqui estão, é fácil. Queria ver essa valentia toda era diante do Caiado (Governador Ronaldo Caiado)”. Pano rápido…
Erros cruéis
Esta semana a Justiça mandou soltar um homem de nome Jucinaldo Freire (38 anos) que ficou seis meses preso em Rio Verde (Sudoeste de Goiás) acusado de um crime que não cometeu. O verdadeiro autor foi seu irmão, Josivlado Freire, mas, como eram muito parecidos fisicamente, a polícia o prendeu, mesmo sob seus protestos de que era inocente. Estes casos não são comuns só por aqui. A literatura policial mostra diversos casos, muitos deles famosos, como o dos ‘Irmão Naves” que foram presos e torturados por anos, na década de 50, acusados da morte de um comerciante que, anos depois, apareceu vivo, fato ocorrido em Araguari, Minas Gerais. E entre os casos internacionais mais famosos destaca-se o de César Fierro que era, até muito recentemente, o mais antigo prisioneiro mexicano no corredor da morte nos Estados Unidos. Ele definhou por mais de quarenta anos em uma prisão do Texas por um assassinato que não cometeu, apesar das evidências de corrupção policial e uma confissão forçada. César Fierro tinha 23 anos quando foi condenado em 1979. Foi libertado em maio de 2020 e escapou da pena de morte.
Só lembranças
Sabe aquele churrasquinho sagrado para muitas famílias no final de semana? Pois é… ele está cada vez mais raro. A inflação aumentou o número de brasileiros para os quais a carne bovina se tornou produto de luxo. Por conta da subida dos preços nos últimos três meses, 55% dos nacionais deixaram de comprar carne vermelha enquanto 44% não colocaram combustível no tanque. Os dados são de uma pesquisa encomendada pelo BTG Pactual. Apontados como os grandes vilões da inflação, os combustíveis foram menos preteridos pelas famílias do que a carne vermelha, que conta com substitutos. Além disso, famílias mais pobres já usam mais o transporte público.
Itália em Goiás
A 16ª edição do Festival Gastronômico de Nova Veneza acontecerá entre os dias 4 e 7 agosto. Realizado pela Prefeitura daquela cidade, a 40 quilômetros de Anápolis, o evento contará com uma ampla programação dedicada à cultura italiana. O Festival consta de música típica, apresentações artísticas e os pratos variados da culinária italiana, além de muitas novidades preparadas pela organização. A festa atraiu cerca de 100 mil visitantes nas últimas edições e a expectativa é de que, em 2022, a quantidade de público supere esta marca.
Três décadas de sucesso
Há 30 anos, as amigas Geny Corrêa Lôbo e Jovina Oliveira, tiveram uma ideia: Montar um cafezinho na Rua 15 de Dezembro. Era uma proposta despretensiosa, mais para curiosidade e um jeito de ganharem um dinheirinho. Pois bem… nascia, então, o “Cafezinho da Vovó” que, durante todo esse tempo nunca deixou de funcionar. Pelo contrário… O pequeno cômodo com poucas opções de lanche (era, mais, o tradicional cafezinho na xícara mesmo) cresceu, evoluiu e, hoje é o principal ponto de referência do ramo em Anápolis. Pelo “Cafezinho da Vovó” passam, diariamente, empresários; políticos; comunicadores; aposentados; crianças; adolescentes; jovens, adultos e idosos. Gente conhecida e gente anônima, pessoas que operam o desenvolvimento e a História de Anápolis. Geny e Jovina não estão mais lá. O comando, agora, é da filha de Geny, a empresária Vanessa Lôbo que deu uma nova visão para o Cafezinho. O espaço foi ampliado, as alternativas de lanches e refeições rápidas se multiplicaram, mas, a essência e a proposta do “Cafezinho da Vovó” continuam as mesmas. Para completar, um time de atendentes de excelência é escalado, todos os dias, para receberem os fregueses. Todas mulheres, diga-se de passagem. Usar a foto que mandei).
