Liderança negativa
Não existem dados oficiais, mas, seguramente, Anápolis está entre as principais (se não for a principal) cidades brasileiras onde mais se desrespeitam as leis de trânsito. Os estacionamentos em locais proibidos ganham disparadamente nesta estatística, altamente negativa para a qualidade de vida da população. De forma acintosa, na maioria das vezes, pessoas estacionam seus veículos (de todos os portes, de todos os modelos e de todos os valores venais) sob o olhar perplexo de quem precisa dos referidos espaços para a locomoção legal. A rigor, não existe uma fiscalização adequada, o que permite tanto abuso. Além do mais, este tipo de infração não é detectado pela sinalização eletrônica, que, justiça seja feita, funciona a contento.
Coroação do Rei
Charles III (ex- Príncipe Charles), que será coroado Rei da Inglaterra no próximo dia 06 de maio, costumava ser um dos menos apreciados membros da realeza britânica até subir ao trono, embora sua popularidade tenha melhorado.
O novo rei foi proclamado em sóbria cerimônia em 10 de setembro do ano passado, dois dias após a morte de sua mãe, em cuja imensa sombra sempre vivera. Mas, isto, agora, é passado. Vale a máxima “Rei morto, rei posto”, no caso, “Rainha morta, rei posto”. A coroação de Charles deverá ser um dos eventos mais vistos pela humanidade em todos os tempos, transmitida, ao vivo, pelos mais diferentes veículos de comunicação existentes.
Mas, o que significa a frase “Rei (Rainha) morto (a), Rei posto”? Em inglês, esta expressão pode ser traduzida para “the king is dead. Long live the king!” (“O rei está morto. Longa vida ao rei!”), e é normalmente proclamada tradicionalmente quando um novo monarca sobe ao trono.
Esta é uma frase comum em países como o Reino Unido e França (“Le roi est mort, vive le roi!”, na tradução para o francês). Mas, a mitologia atribui esta declaração à lenda “Teseu e o Minotauro”, quando o herói, (no caso, Teseu) derrota o Rei de Creta, Minos e fica com todo o seu espólio, inclusive com a rainha viúva.
População mundial
Considerado o país mais misterioso do mundo, agora, a Índia é, também, o mais populoso. Com multiplicidade de idiomas e dialetos, centenas de crenças, lendas e histórias inacreditáveis, a Índia que, durante muitos séculos, foi colonizada por diferentes povos, surge como importante nação, detentora de muita tecnologia, muitas riquezas naturais e amplo domínio de conhecimento bélico, inclusive tecnologia e armamentos nucleares.
A Índia tem, hoje, nada menos que um bilhão e 428 milhões de habitantes. A China, com um bilhão e 425 milhões, caiu para o segundo lugar. Em terceiro, vem os Estados Unidos, com 334 milhões e 600 mil habitantes. Em seguida, a Indonésia, com 281,6 milhões e 600 mil habitantes; Paquistão, com 232 milhões e 900 mil habitantes; Nigéria, com 220 milhões e 500 mil habitantes; Brasil: 216 milhões e 400 mil habitantes (o novo censo deverá mudar os números do Brasil); Bangladesh, com 169 milhões e 300 mil habitantes; Rússia, com 146 milhões e 100 mil habitantes e, México, com 132 milhões e 700 mil habitantes.
Preconceito insistente
Pesquisa mostrou que 77% das pessoas com deficiência (PCDs) já passaram por, pelo menos, uma situação de preconceito durante seus deslocamentos pelas cidades. Oitenta e seis por cento dos entrevistados também afirmaram ter algum medo relacionado à segurança, como ser furtado ou assaltado, ser agredido fisicamente ou sofrer um acidente de trânsito ao se deslocarem. O estudo realizado pelo Instituto Locomotiva, com o apoio da Uber, foi divulgado na última terça-feira, dia 2. (Dados da Agência Brasil).
Acidentes de trabalho
Segundo dados do Ministério do Trabalho, entre 2002 e 2021, houve mais de 600 mil acidentes de trabalho no Brasil, dos quais 2.591 resultaram em mortes e 9.419 em alguma incapacidade física permanente. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho o mundo perde 4% de todo o Produto Interno Bruto em decorrência de acidentes e doenças do trabalho. Considerando-se o PIB planetário de 2022, essa perda se aproxima dos 400 bilhões de reais. Esta semana, o Ministério do Trabalho e Emprego lançou a Campanha Nacional de Prevenção ao Acidente no Trabalho 2023, que tem como tema os riscos psicossociais relacionados ao ambiente de trabalho. A campanha será de abril a dezembro em todo o País. (Agência Brasil).
A vez dos usados
Comprar ou vender um carro usado é uma atividade que, para muitos, está sempre acompanhada de aflição e angústia. A desconfiança com possíveis fraudes, a condição verdadeira do veículo e a burocracia para se concretizar o negócio estão presentes tanto para comprador como para o vendedor. Entretanto, o setor de seminovos e usados está em verdadeira mudança: novas empresas e startups prometem inovações no modelo de negócio. Trazem experiências de nível mundial e um diferente olhar para o segmento, o que resulta em soluções com mais transparência, segurança e conveniência para o cliente.
Pernas que incomodam
Com o título “Respeite o espaço das outras pessoas”, começou uma campanha que pretende funcionar como uma ação educativa para que os homens fechem suas pernas nos ônibus da cidade de São Paulo e respeitem o espaço das mulheres.
Apesar da iniciativa, não há nenhuma ação mais efetiva ou canal direto para que as mulheres que se sentirem incomodadas reclamarem. O ato de encostar a perna ou o braço em alguém, na situação descrita pela campanha, mesmo sem autorização, não configura um crime de importunação sexual por si só.
Mas, uma pesquisa de 2019 feita pelo Institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, em parceria com uma empresa de transporte por aplicativo, apontou que 97% das mulheres brasileiras dizem já terem sido vítimas de assédio em meios de transporte e que outras 71% conhecem alguma mulher que já sofreu assédio em público,
Barata que saiu caro
Uma empresa de transporte terá de pagar dois mil reais em indenização por danos morais a uma passageira que encontrou um ninho de baratas em uma poltrona. Decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, divulgada na semana passada, diz que a mulher encontrou os insetos em um buraco da poltrona no qual viajaria com a filha, de 7 anos. Na situação, a empresa teria descumprido as normas do Código de Defesa do Consumidor e exposto à mulher e a filha a alto grau de periculosidade e saúde. Por sua vez, a Expresso União LTDA alega que o veículo era novo e teria feito a limpeza e que, segundo o laudo disponibilizado no processo, o aparecimento de baratas independe de deixar o ambiente limpo. Portanto, não teria havido dano a ser reparado.
