A importância do voto
Uma das mais (se não for a mais) importantes manifestações permitidas pela democracia é o exercício de votar, independentemente se for obrigatório (caso do Brasil) ou, não. A Constituição Federal assegura que “todo poder emana do povo e em seu nome é exercido”, ou seja, governantes em geral, nos regimes democráticos, só estão em seus respectivos cargos porque, antes, houve uma escolha popular. Não importa o tamanho, a condição social, a preferência doutrinário/religiosa. O voto iguala a todos. Rico, pobre, negro, branco, erudito, rude, homem, ou, mulher. O valor é, sempre, o mesmo.
Assim, sendo, compete às próprias comunidades, definirem o destino de suas vidas enquanto sociedades organizadas. É um direito sagrado, inviolável, extremamente personalizado. Votar é, antes, e, acima de tudo, a demonstração de que a responsabilidade para a definição do amanhã, passa pelo voto individual que se deposita no tempo aprazado, correto e imutável. Dia de votação, além de feriado, deveria ser solene, ímpar, especial e coberto de muito esmero, muita gala e, acima de tudo, muita responsabilidade O voto define como será a composição de nossos governos (municipais, estaduais e Federal) nos quatro anos subsequentes. O voto certo implica na condução do governante (seja executivo, seja legislativo) para um trabalho positivo. Mas, o voto errado, coloca no poder quem não está preparado, não merece e aponta para um futuro incerto e duvidoso.
Neste domingo, 06 de outubro, brasileiros e brasileiras têm um encontro marcado com a democracia, com a responsabilidade cívica com o exercício do inalienável direito de escolher entre homens e mulheres que se habilitaram para a disputa, aquele, ou aquela, que se propõe a trabalhar pela construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais evoluída. Vão ser eleitos vereadores e prefeitos dos mais de cinco mil municípios brasileiros. E, candidato é o que não falta. Eles estão por aí, com propostas, promessas, projetos e planos para os eixos básicos do sistema, quais sejam, educação, saúde, segurança e infraestrutura, dentre outros. Cada qual sinaliza com uma forma de melhorar o que já existe, ou, de introduzir o que, ainda, não está à disposição das comunidades.
Em Anápolis. cinco postulantes pretendem governar o segundo mais importante município de Goiás. Uma cidade com muito progresso, muito dinamismo, mas, com muitos desafios a serem enfrentados. A Cidade não para de crescer e as demandas também não. A importância de se escolher o nome mais capacitado e mais qualificado, tem ligação direta como que a comunidade vai presenciar e viver no próximo quadriênio. Portanto, torna-se fundamental avaliarem-se os nomes em disputa para evitar-se o arrependimento depois. A mesma regra vale par a escolha dos 23 vereadores. Eles é que darão o tom da próxima administração. Farão as leis, fiscalizarão a aplicação do dinheiro público e representarão o povo em suas mais variadas circunstâncias. Precisamos, portanto, de um (a) bom (boa) prefeito (a) e bons vereadores (as). A responsabilidade é toda nossa. Então, vamos, todos, votar conscientemente.
Metamorfose social
A julgar pelo que foi prometido durante a campanha eleitoral, qualquer que seja o prefeito (ou prefeita) que vencer as eleições deste domingo, Anápolis vai explodir em progresso e desenvolvimento. Serão novas escolas, novas creches, novos hospitais, novos viadutos, novas pontes, novas praças, novos jardins, novo distrito industrial, enfim, tudo se fará novo. Os candidatos não economizaram em promessas e propostas. Sendo assim, é melhor que o povo de Anápolis se prepare para viver uma nova realidade, um modelo de vida que fará inveja aos suíços, dinamarqueses, suecos, holandeses e alemães, dentre outros. Todo mundo vai querer se mudar para Anápolis. Haja moradias…
Compromisso
O Orçamento Anual de 2025 aguarda aprovação na Câmara Municipal de Anápolis. Com as eleições, há receios de quórum comprometido devido à ausência de vereadores não reeleitos. É essencial lembrar que todos os atuais vereadores têm responsabilidades até o final de seus mandatos, independentemente do resultado nas urnas.
Quase lá
O Anápolis Futebol Clube esteve perto de conquistar um inédito título nacional, com desempenho positivo, apesar da falta de estrutura. A equipe venceu o Retrô (PE) em Anápolis, mas perdeu em Recife. A diretoria foi elogiada, lembrando a vice-campeã Anapolina em 1981, que perdeu para o Guarani em sua disputa.

Condenação adolescente
Em ação civil pública, o ex-prefeito de Cidade Ocidental, Alex José Batista, e a CCE Construtora foram condenados por improbidade administrativa. Eles devem pagar R$ 4,862 milhões em indenização e R$ 9,724 milhões em multa. O ex-prefeito teve direitos políticos suspensos por oito anos e está proibido de contratar com o poder público por cinco anos.
Idosos na UFG
Uma pesquisa da UFG revelou a convivência de diferentes gerações nos ambientes acadêmicos. Entre mais de 20 mil alunos de graduação, 44 têm 60 anos ou mais. Na pós-graduação, 29 são idosos. Entre os 4.400 servidores, 704 estão no grupo 60+. Os dados refletem a tendência global de longevidade crescente.
Comer fora
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados informou que o setor de bares e restaurantes teve um aumento de 0,7% em agosto, gerando mais de 12 mil postos de trabalho com carteira assinada. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes indicou que 29% dos empresários planejam contratar mais funcionários até o final do ano.
MP X infância
Candidatos a prefeito de 36 municípios assinaram uma carta do Ministério Público de Goiás, comprometendo-se a implementar políticas para o desenvolvimento infantil na primeira infância (0 a 6 anos). A carta contém 25 compromissos relacionados à saúde, educação de qualidade, transporte escolar e alimentação, visando garantir o desenvolvimento pleno de crianças.
História
Alzira Soriano foi a primeira prefeita do Brasil, eleita em 1928 para Lajes (RN) com 60% dos votos. Ela promoveu melhorias em estradas, mercados e iluminação pública. O New York Times a reconheceu como a primeira prefeita eleita na América Latina. Perdeu o cargo em 1930, após a Revolução, por discordar do governo de Getúlio Vargas.

Política carcerária
A implantação da “Casa do Albergado” em Anápolis não foi mencionada por candidatos à prefeitura nas eleições. Este local é crucial para cumprir penas diferenciadas, mas a prisão albergue foi desativada há mais de uma década devido a riscos de desabamento, sem que nenhuma solução tenha sido proposta desde então.

Na “reta de chegada” a menos de três meses para o fim das administrações municipais, muita gente, ainda, tem conseguido arranjar “uma boquinha” nas prefeituras. Alguns como prêmio de consolação por terem se envolvido nas campanhas políticas. O certo é que as canetas executivas não param de assinar portarias. Os diários oficiais é que o digam.
Dizem que vão criar o “Prêmio Pinóquio de Anápolis”, para contemplar determinados políticos. Pinóquio, como se sabe, é um personagem da literatura infantil italiana e diz respeito a um boneco falante de madeira esculpido pelo entalhador Gepeto e que a cada mentira que proferia, seu nariz aumentava de tamanho. Candidato é o que não vai faltar.
Mesmo com a precariedade de funcionamento, os parques “Onofre Quinan” e “Antônio Marmo Canedo” receberam, nos últimos dias, grandes públicos que os buscaram para fugirem da forte onda de calor que abateu sobre Anápolis. Imagine se esses refúgios naturais tivessem melhores condições de conforto, higiene e segurança… Mas, aí, já é querer demais…

É assustadora a perda de volume da água de rios e córregos da bacia do Rio Araguaia, devido ao longo período de estiagem. Alguns cursos desapareceram literalmente e se transformaram em estradas de areia. Há o temor de perdas irreparáveis nas pastagens, gado e plantações. Parte desse desastre pode ser debitada ao desmatamento das florestas ciliares.

Legado de peso

Fernanda Ivan é candidata a vereadora, com o número 20789, e busca se inspirar no legado deixado por seu pai, Fernão Ivan, ex-vereador e presidente da Câmara Municipal de Anápolis, com vasta folha de serviços prestados à comunidade anapolina. Formada em enfermagem, Fernanda possui uma forte vocação política e um compromisso profundo com a comunidade. Como mãe de três crianças autistas, duas delas portadoras de uma síndrome rara, ela vivencia as deficiências do sistema na prática, o que lhe confere uma perspectiva única e sensível sobre as necessidades da população. Sua candidatura reflete o desejo de dar continuidade ao trabalho altruísta de seu pai e promover melhorias significativas para a cidade de Anápolis.