A guerra por um emprego
A divulgação dos primeiros nomes que vão compor o secretariado do governo Márcio Corrêa, a partir do próximo dia 1º de janeiro, acendeu a luz amarela (sinal de alerta) para alguns adeptos de seu projeto, que esperavam ser anunciados na primeira hora. A frustração foi notória nos dias subsequentes e muitos não esconderam a decepção. Mas, ainda é muito cedo para se tirarem conclusões. O governo nem começou e o prefeito eleito, por certo, tem coisas mais interessantes a tratar. São milhares de cargos comissionados e, como é natural, Márcio Corrêa deve analisar quem entra imediatamente e quem vai ter de esperar um pouco. E, pelo que se pode notar, os mais apressados são os que, justamente, chegaram bem depois, alguns depois do primeiro turno. A estes, recomenda-se a ingestão de chás e outros calmantes e, muita paciência. O que tiver de ser, será.
Terra arrasada
Não vai ser das mais fáceis a tarefa de reconstruir o sistema viário de Anápolis depois das pesadas chuvas do início de verão. Vários setores da Cidade sofreram com a força das águas, o que causou danos na camada asfáltica e a abertura de enormes buracos. A grita é geral. Por certo, é um dos primeiros grandes desafios a serem enfrentados, logo de cara, pelo prefeito eleito Márcio Corrêa, que toma posse a partir primeiro de janeiro. Será, ainda, o primeiro grande teste para o setor de obras mostrar ao que veio. Os danos foram causados em vias pavimentadas e nas que, ainda, não têm a cobertura asfáltica. Estas são as mais problemáticas, por sinal.
Inacabadas
A uma semana do final do Governo Roberto Naves em Anápolis, ainda não se tem uma conformação se a Prefeitura irá inaugurar a conclusão do anel de arquibancadas do Estádio “Jonas Duarte”, o Centro Cultural “Dulce de Faria” e o Hospital “Georges Hajjar”, no Residencial Leblon. As obras fazem parte do elenco de realizações pautadas dentro do projeto “Anápolis Investe”, orçado em cerca de um bilhão de reais. Outras obras que não deverão ser entregues dentro do projeto são a Pont3e estaiada e o Viaduto do Recanto do Sol.
CRER é modelo
O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) servirá como modelo para a transformação de uma unidade de saúde do Espírito Santo, que tem o mesmo perfil de atendimento. A decisão foi anunciada pelo secretário de Estado da Saúde daquele estado, Miguel Paulo Duarte Neto, após visita técnica ao hospital, realizada esta semana. Ele veio a Goiânia com uma comitiva de gestores da Saúde do ES para conhecer, in loco, os serviços voltados à reabilitação, readaptação, resgate da autoestima e ressocialização realizados diariamente pelas equipes do Crer.
Eleições tranquilas
Em entrevista ao programa O X da Questão, da Rádio Imprensa 104,9 FM, o Juiz Gleuton Brito Freire, titular do Primeiro Juizado Especial Cível da Comarca de Anápolis e presidente da 141ª Zona Eleitoral, considerou normal e tranquilo o pleito eleitoral de outubro último (primeiro e segundo turnos) sem qualquer anormalidade que chamasse a atenção. Segundo ele, no período anterior às eleições, houve todo um preparatório, com o chamamento e a convocação de lideranças municipais, como as forças de segurança, os dirigentes partidários, os candidatos e demais pessoas ligadas direta, ou, indiretamente, ao processo eleitoral, para se estabelecer uma espécie de pacto pela paz social com vistas ao bem da democracia.
O magistrado assegurou que o procedimento rendeu bons frutos e houve o fortalecimento da processo de cidadania. Gleuton Brito alegou que a diplomação dos eleitos (titulares e suplentes) no dia 19 de dezembro, foi o último ato relativo à disputa eleitoral de 2024. Mas, deixou em aberto que podem surgir novidades, inclusive mudanças na composição das cadeiras na Câmara Municipal. Só que, para isto acontecer, é um processo demorado, pois existem vários graus de recurso, caso haja algum sentenciamento neste sentido. Outro aspecto lembrado pelo Juiz é a obrigatoriedade da prestação de contas das campanhas dos candidatos, eleitos, ou, não.
O exemplo da ponte
A queda da estrutura central da Ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira (Ponte JK) que liga os estados do Tocantins e do Maranhão, não é, apenas, um problema regional. Trata-se de algo maior, envolve a economia brasileira em grande parte. A estrada, desde os anos 60, era o elo entre o Centro Oeste e o Norte do País, principal obra de arte rodoviária da Belém Brasília, que mudou a geografia econômica do Brasil Central. A partir de agora, o acesso a importantes cidades como Palmas, Imperatriz, São Luiz, Belém e outros grandes centros econômicos do Norte, somente será feito através de balsas que cruzarão o Rio Tocantins. Uma operação demorada, cara e insegura. O escoamento do agronegócio está dificultado. O grande desafio é saber se o Governo Federal tomará as providências necessárias para se devolver ao povo do Norte Brasileiro o direito ao crescimento socioeconômico em tempo hábil.
Comerciantes e moradores da Avenida Presidente Kennedy, um dos principais eixos econômicos urbanos de Anápolis ressentem da falta de agências bancárias para suas movimentações financeiras. A Avenida concentra centenas de estabelecimentos comerciais, industriais e prestacionais de serviços em toda a sua extensão.
Anápolis carece de uma política mais avançada no atendimento à velhice, principalmente para as pessoas na chamada situação de risco. O que existe, na verdade, é uma rede solidária de pessoas e instituições voluntárias que amenizam a situação. Não fosse esse pessoal, a situação seria caótica. O Município precisa de um projeto oficial para cuidar desse assunto, antes que seja tarde.
O governador Ronaldo Caiado, acompanhado da primeira-dama do Estado, Gracinha Caiado, do prefeito Roberto Naves e da deputada estadual, Vivian Naves, lançou no dia 12 de abril de 2024, o Programa DAIA 5.0, que incluía o chamamento de 100 novas empresas que iriam gerar mais 20 mil empregos na cidade. De lá para cá…
O bom filho
Luciano da Rocha Neves, o jogador Luciano, 31 anos, hoje, no São Paulo Futebol Clube, nasceu em Anápolis em 18 de março de 1993. Ele foi o artilheiro do Tricolor Paulista este ano. Começou no Anápolis Futebol Clube (Wikipédia), depois passou por Atlético Goianiense, Avaí (SC); Corinthians; Leganés (Espanha); Panathinaikos (Grécia) e Fluminense (RJ). Sempre que pode, Luciano aparece por Anápolis, onde residem seus familiares, na região do Bairro Recanto do Sol. Neste final de ano ele veio à sua cidade natal para inaugurar uma arena esportiva de excelente nível, para servir como incentivo e despertamento para futuros atletas. Luciano deixou claro que, em breve, pretende montar uma escolinha de futebol em Anápolis. Muito bom.
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