De 30 em 30 anos

O Anápolis Futebol Clube volta a enfrentar o Vila Nova em busca do Título de Campeão Goiano de Futebol Profissional. A última vez que isto aconteceu foi em 1995. A primeira foi em 1965, quando o Estádio “Jonas Duarte” foi entregue ao público desportivo anapolino. Antes, os jogos do Campeonato Goiano eram realizados no Estádio “Irani Ferreira Barbosa” do Ipiranga Atlético Clube, o primeiro campo gramado do interior de Goiás. Até então, as tardes futebolísticas da Cidade ocorriam no Estádio “Manoel Demóstenes”, que, como o “Irani Ferreira Barbosa”, não existe mais.
No jogo conta o poderoso Vila Nova, em 28 de novembro de 1965, o Estádio “Jonas Duarte” só tinha o primeiro lance de arquibancadas, que dá frente para a Avenida Brasil, à época, de pista única. E, o “Galo da Comarca” fez bonito. Venceu o jogo por 3X2 numa virada dramática após estar em desvantagem por 2X0. Curiosamente, 30 anos depois, em 1995, numa decisão em duas partidas, o Vila Nova deu o troco: venceu por 3X1 após perder o primeiro jogo por 1X0. O time Campeão de 65 tinha como presidente o empresário Altino Teixeira de Morais e o treinador era Agnaldo Felisberto, o “Caxambu”. Os 11 titulares eram: Sorriso; Nina, Osmar, Paraguaio e Áli: Genésio e Eudécio: Zezito, Dida Parrilla e Deca.
Fortuna abandonada
Milhões de brasileiros têm dinheiro esquecido na conta do antigo PIS-Pasep e vão poder sacar o valor a partir do fim deste mês. São mais de 26 bilhões de reais. Segundo o Ministério da Fazenda, mais de dez milhões de brasileiros têm direito a retirar o dinheiro. Até agora, apenas, pouco mais de 18 mil e oitocentas pessoas deram entrada com o pedido de resgate. Os valores serão pagos a quem trabalhou com carteira assinada entre 1971 e 1988, quando o antigo modelo do PIS-Pasep foi substituído pelo atual.
O valor do saque depende do tempo e do salário que a pessoa recebia na época. O Ministério da Fazenda calcula que, na média, são 2.800 reais por pessoa. Desde o dia 10 de março, o site repiscidadao.fazenda.gov.br tem todas as informações em um só ambiente virtual. Informa o valor corrigido e permite também aos herdeiros saber se têm direito de pedir o resgate do dinheiro.
Mulheres em alta
No mês de março, dedicado às mulheres, uma referência em Anápolis. Vanessa Régia Lobo, proprietária do Cafezinho da Vovó, na Rua 15 de dezembro. O que ela tem de diferente? É mulher, é empresária e só emprega mulheres em seu estabelecimento, cerca de 15 colaboradoras. Todas elas são treinadas para um atendimento padrão pela própria Vanessa. Uma forma mais do que justa e lógica de se valorizar a mulher anapolina. Exemplo a ser seguido.
Peixe sem água e leite sem vaca

O New Meat Brazil, principal evento brasileiro voltado para a inovação no setor de carnes cultivadas e proteínas alternativas, realizado na semana passada, em São Paulo, apresentou novidades promissoras para o futuro da alimentação sustentável.
Entre os destaques desta edição, uma biotecnologia inovadora chamou a atenção: a Sustineri Piscis, startup brasileira que avança na revolução da carne de peixe cultivada. Devido à crescente preocupação com a contaminação dos oceanos e o esgotamento dos estoques pesqueiros, a empresa propõe uma solução inovadora para a produção de proteínas marinhas sustentáveis.
Ela desenvolve carne de peixe por cultivo celular, ou seja, elimina a necessidade de pesca e reduz os impactos ambientais. A startup se destaca por seu método de bioprodução em laboratório, onde células musculares de peixes nobres, como garoupa, robalo, linguado e cherne, são cultivadas em biorreatores. Esse processo possibilita a criação de uma carne com textura, sabor e valor nutricional equivalentes ao pescado original, mas, livre de contaminantes como microplásticos e metais pesados.
E, como se não bastasse isso, agora tem o leite que dispensa a presença da vaca. No mesmo evento, realizado no Centro de Convenções de São Paulo, nos dia 14 e 15 de março, a startup Future Cow anunciou o leite sem vaca. Este leite é produzido por meio da fermentação de precisão. Nesse processo, uma cópia do DNA da vaca é utilizada para programar microrganismos a produzirem proteínas do leite de forma idêntica ao original, sem a necessidade de se criarem, alimentarem ou ordenharem animais.
O mercado de laticínios no Brasil movimenta mais de 91 bilhões e 800 milhões de reais anualmente, e a adoção de novas tecnologias para a produção de leite tem despertado o interesse da indústria. Nos Estados Unidos, empresas como Perfect Day e New Culture já captaram mais de quatro bilhões de dólares para o desenvolvimento de proteínas alternativas, e a Future Cow visa trazer essa revolução para o Brasil.cusação de traficarem drogas nas Filipinas. As mortes teriam ocorrido por ordem de Duterte.
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