Blindados e veículos militares se deslocaram do Rio de Janeiro até Brasília para a realização da Operação Formosa. Nesta terça, dia 10, passaram em frente ao Palácio do Planalto para entregar convite ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O convite é para que ele compareça a um treinamento das três forças que será realizado em Formosa, na região do entorno do DF, a partir do dia 16.
Bolsonaro recebeu o convite no alto da rampa do palácio. Juntos do presidente estavam os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Braga Netto (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Milton Ribeiro (Educação, além de comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica. Nenhum utilizava a máscara contra a Covid-19. O presidente havia convidado o presidente do STF, Luiz Fux, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso e o presidente da Câmara, Arthur Lira, que não compareceram.
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Embora a operação seja realizada desde 1988, o desfile não é usual. E aconteceu em uma data importante na Câmara dos Deputados, que votam a proposta do voto impresso. A “trágica coincidência”, como descrita por Arthur Lira, presidente da Câmara, gerou críticas de parlamentares que consideraram o desfile um tipo de tentativa de intimidação.
O voto impresso é defendido por Bolsonaro, mas a maioria dos partidos na Câmara já sinalizou que vai votar contra. A proposta já foi derrotada na comissão especial, mas mesmo assim Arthur Lira decidiu levar ao plenário.
A Marinha passou com blindados e outros veículos militares em frente ao Palácio do Planalto para entregar um convite ao presidente Jair Bolsonaro na manhã desta terça-feira (10). O convite é para que ele compareça a um treinamento de militares das três forças que será feito em Formosa, Goiás, na região do Entorno do DF, a partir do dia 16.