Advogados solicitam autorização a Moraes para ex-presidente passar por procedimento médico
Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) pediram nesta terça-feira (9) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorização para que o ex-presidente deixe a Superintendência da Polícia Federal, onde está preso, e passe por novos procedimentos de saúde. O documento reforça que Bolsonaro apresenta quadro de saúde delicado, com confusão mental que resultou em tentativa de violação da tornozeleira eletrônica, segundo a Polícia Federal.
Situação de saúde
Conforme os relatórios médicos anexados ao pedido, Bolsonaro necessita de cirurgia para tratamento de soluços, sequela de procedimentos anteriores, e de hérnia inguinal unilateral, cuja piora exige intervenção imediata. A defesa informa que a internação deve durar entre cinco e sete dias. Os advogados destacam que o ex-presidente enfrenta doenças graves em múltiplos sistemas: cardiológico, pulmonar, gastrointestinal, neurológico e oncológico, incluindo diagnóstico de câncer de pele.
Prisão domiciliar
A defesa argumenta que a prisão domiciliar humanitária é adequada, pois o regime fechado coloca em risco a integridade física de Bolsonaro. Eles citam precedentes, como o caso de Fernando Collor de Mello, que recebeu domiciliar diante de doenças crônicas e graves. Além disso, os advogados garantem que não há risco de fuga, já que a residência estaria monitorada 24 horas e com controle rigoroso de acesso.
Monitoramento e histórico
Segundo a equipe, o ex-presidente teve crises de soluços, falta de ar e indigestão, e precisou ir ao hospital três vezes desde que cumpria prisão domiciliar. A defesa afirma que os problemas de saúde exigem monitoramento contínuo, o que o sistema prisional não pode oferecer, reforçando a necessidade de autorização para o procedimento cirúrgico fora da unidade prisional.
Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.




