Desenvolvimento nacional e parceria acadêmica
O médico e professor Renato Rozental, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), liderou o desenvolvimento do protótipo, contando com o apoio de uma empresa paulista. Atualmente, a caneta está em fase inicial de registro na Anvisa, um processo que pode durar cerca de 11 meses. Por outro lado, ela segue padrões internacionais, com uma ampola de adrenalina ajustada ao peso do paciente e agulhas adaptadas para diferentes faixas etárias.
Facilidade e eficiência no uso
Durante situações de emergência, a caneta é aplicada facilmente na lateral da coxa, sem necessidade de treinamento prévio. Essa simplicidade permite reverter rapidamente os sintomas, garantindo tempo para o paciente receber atendimento médico especializado.
Inovação em meio a desafios industriais
Desde a década de 1980, os autoinjetores existem, mas apenas 35 países disponibilizam a tecnologia devido à falta de interesse da indústria farmacêutica. No Brasil, o aumento dos casos de anafilaxia e novas políticas públicas motivaram a criação do dispositivo nacional. Além disso, essa inovação pode transformar o cenário de saúde pública no país.
Avanços legislativos e potencial de distribuição pelo SUS
O Projeto de Lei 85/2024, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, propõe a distribuição gratuita da caneta pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Se aprovado, isso facilitaria o acesso a tratamentos de emergência, beneficiando a população.
Aumento nos casos de anafilaxia
Recentemente, a incidência de anafilaxia aumentou, especialmente entre crianças de 0 a 4 anos, o que ressalta a necessidade de soluções acessíveis e eficazes. Estudos mostram que internamentos e mortes associadas a reações anafiláticas no Brasil cresceram significativamente na última década. Portanto, a introdução de uma caneta de adrenalina nacional e acessível pode transformar o manejo dessas condições críticas, garantindo uma resposta rápida e eficaz em situações de risco, além de ampliar o acesso ao tratamento emergencial para todos.
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