Relatório mostra queda de 13% nos óbitos entre 2023 e 2024, segundo Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou um boletim epidemiológico na segunda-feira (1º) que revela uma redução significativa nas mortes por Aids no país. Os óbitos caíram de mais de 10 mil em 2023 para 9,1 mil em 2024 — o menor número registrado nas últimas três décadas.
Além disso, os diagnósticos de Aids também recuaram: passaram de 37,5 mil em 2023 para 36,9 mil em 2024, o que configura uma queda de 1,5%. Essa diminuição conjunta indica avanços importantes no combate à doença.
Pré-natal
O relatório apontou que as gestantes com HIV caíram 7,9%, totalizando 7,5 mil em 2024. Da mesma forma, o número de crianças expostas ao vírus recuou 4,2%, chegando a 6,8 mil. Com isso, o país manteve a transmissão vertical sob controle, mantendo taxas abaixo de 2% e incidência inferior a 0,5 por mil nascidos vivos.
Além disso, o início tardio da profilaxia neonatal — isto é, o tratamento preventivo para recém-nascidos — diminuiu 54%, evidenciando melhorias no pré-natal e nas maternidades.
Estratégia eficaz
O governo atribui esses resultados ao acesso ampliado, via SUS, a testes, profilaxia e tratamento moderno. Com isso, a cobertura superior a 95% em pré-natal, testagem e atendimento a gestantes com HIV demonstrou sua efetividade.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “os avanços permitiram ao país alcançar as metas de eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública”. De fato, os dados deste boletim reforçam essa afirmação.
Cenário atual
Em 2024, o Brasil contabilizou cerca de 68,4 mil pessoas vivendo com HIV ou Aids — número que mantém a estabilidade observada nos últimos anos, apesar dos desafios. Esses dados sugerem que, mesmo com diagnósticos recentes, o país segue controlando os impactos mais graves da doença.
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