Em Anápolis, alguns anos atrás, o trabalho das polícias (hoje, chamadas de forças de segurança pública) era bastante precário, seja em estrutura física, em equipamentos e efetivo. Hoje, ainda há muito o que se avançar. Mas, quem conheceu o trabalho de um passado não muito distante e comparar com o de agora, vai perceber que houve uma boa caminhada.
Não que, no passado, faltasse coragem e brilho aos integrantes das corporações. Isso nunca faltou, porque é algo próprio da carreira militar. O problema, por exemplo, é que as viaturas eram poucas, antigas, às vezes, faltava combustível para rodar.
Nas delegacias, o trabalho era todo manual e as ocorrências eram registradas à mão em “livrões” de capa dura. Levava-se, pois, um tempo considerável para uma ocorrência ser lavrada, dependendo de sua natureza.
Aumentos indevidos em postos de Anápolis são fiscalizados pelo Procon
Com o passar dos anos, a segurança pública tornou-se uma prioridade para todos os níveis de governo, inclusive, nas políticas públicas municipais.
Anápolis foi pioneira com o Banco de Horas, com a criação Força Tática e da Patrulha Maria da Penha. O Município sedia as regionais da PM, da Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. As corporações estão, hoje, melhor aparelhadas e trabalhando com recursos de inteligência.
Neste tempo, o crime organizado também cresceu, se armou, se modernizou. Felizmente, não fossem os avanços que tivemos nas forças de segurança, a situação da criminalidade estaria muito pior.
Mas, é fundamental reconhecer, sobretudo, o esforço e a dedicação de cada policial nesta dura- porém, nobre- missão de cuidar da sociedade, muitas vezes, colocando em risco a própria vida.