João Marcos Rondon de Lima, tutor de Filó, expressou sua indignação, afirmando que a clínica falhou em prestar a devida atenção e os cuidados necessários durante o transporte. Ele descreveu o ocorrido como se tivessem “cozinhado nosso cachorro dentro da van”. João Marcos destacou que seu objetivo não é buscar compensações financeiras, mas sim promover o respeito aos animais e aumentar a conscientização sobre a responsabilidade no cuidado das vidas que integram as famílias.
Laudo oficial
Filó, com apenas 2 anos de idade, foi ao pet shop para um banho de rotina. Contudo, ao retornar após algumas horas, estava visivelmente debilitada e apresentava dificuldade para respirar. O tutor notou que a temperatura de Filó ainda estava elevada, marcando 39°C, mesmo ao chegar à clínica veterinária para atendimento.
O laudo oficial concluiu que a morte resultou de hipertermia, causada principalmente por dificuldades na circulação sanguínea e pela formação de coágulos em vários vasos do corpo. Além disso, foram identificadas complicações pulmonares, incluindo acúmulo de líquido e hemorragias, que ocorreram devido ao calor extremo que danificou as paredes dos vasos sanguíneos pulmonares.
Medidas tomadas pelo tutor
Após o trágico incidente, João Marcos denunciou o pet shop pela omissão de cautela na guarda e condução de animais. Simultaneamente, registrou um boletim de ocorrência no mesmo dia da morte de Filó. O caso continua a repercutir, gerando debates sobre a importância dos cuidados adequados com animais de estimação em estabelecimentos especializados. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista)
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