Para quem ainda não se informou, PIX é um meio de pagamento eletrônico lançado pelo Banco Central do Brasil para facilitar a vida de milhões de pessoas. Em alguns casos vai substituir a TED, DOC e outros sistemas de transferências financeiras pagas. Mas antes, é preciso que os futuros usuários do aplicativo façam o cadastro
Da Redação
O cadastro de chaves no PIX por número de telefone, CPF ou e-mail começou nesta segunda-feira, 05/10, mas a nova plataforma brasileira de pagamentos instantâneos só vai funcionar de fato em novembro.
A primeira recomendação para pessoas físicas, segundo Carlos Netto, CEO da Matera, empresa que vem trabalhando no desenvolvimento do PIX junto ao Banco Central, é cadastrar o telefone e CPF na instituição financeira que já é usada no dia a dia.
A dica é que o cadastro seja feito em uma conta na qual a pessoa já movimenta. Segundo o Diretor Executivo, com essa estratégia, o usuário vai ganhar em praticidade nesse primeiro momento. Caso perceba depois que outra instituição está oferecendo mais vantagens, como pontos, cashback ou alguma coisa que o seu banco não fornece, é perfeitamente possível migrar para outra empresa.
Caso o usuário tente cadastrar seu celular, CPF ou e-mail no PIX e receba uma mensagem de erro, dizendo que aquela chave já pertence à outra pessoa, será possível reivindicar a propriedade apenas com os dados pessoais.
Para evitar dores de cabeça futuras, é importante cadastrar as chaves principais nesta segunda-feira, 05/10, ou nos próximos dias. É importante transformar o número de celular e CPF em chaves PIX para se proteger contra eventuais fraudes, mas o usuário não será obrigado a fazer isso se for apenas realizar pagamentos.
Todos os apps de banco e fintechs contarão com um leitor de QR code já em novembro, e será possível escanear o código de loja, boleto ou vendedor e realizar o pagamento com o saldo da conta sem precisar fazer qualquer configuração ou autorização para entrar no PIX. Será um recurso nativo do sistema financeiro brasileiro, e qualquer pessoa que usa dinheiro na forma digital estará apta a usá-lo.
Se não for cadastrado nenhuma chave, o dinheiro poderá ser enviado para o usuário através do número e da agência da sua conta bancária, como se fosse uma Transferência Eletrônica Disponível (TED). A diferença é que a transação será realizada na hora e sem custos para ambas as partes. Caixas de lojas e supermercados também vão adotar o PIX no lançamento.
Algumas empresas que desenvolvem softwares para frente de caixa já estão preparando os sistemas para oferecer QR Codes estáticos e dinâmicos e viabilizar o pagamento pelo celular com mais facilidade para qualquer pessoa que tenha dinheiro em conta.
Segundo o Banco Central, perto das 12h30 o Pix chegou ao marco de 1 milhão de chaves cadastradas – o que indica um grande número de acessos nos aplicativos das instituições financeiras e de pagamentos, participantes do novo sistema.




