“A Casa é sua”. Esse é o slogan que delineia a nova política de comunicação da Câmara Municipal de Anápolis, buscando uma aproximação maior com a população. A casa recebeu a visita do deputado Antônio Gomide. Na Prefeitura, Márcio Corrêa busca política para melhorar a arrecadação, sem jogar o peso no bolso do contribuinte.
Voz da experiência

Durante visita à Câmara Municipal, o deputado estadual Antônio Gomide (PT) sugeriu que a casa faça uma política de maior aproximação com o Tribunal de Contas dos Municípios, o TCM, que segundo ele é um órgão que tem justamente a função realizar assessoramento técnico junto aos poderes legislativos municipais, sobretudo, nas questões sobre orçamento e finanças.
Ele, inclusive, questionou se algum dos vereadores sabia, naquele momento, qual conselheiro é o responsável por processos de Anápolis. Ele mesmo respondeu: Daniel Goulart.
Falou a voz da experiência. Gomide foi quatro vezes vereador e prefeito por dois mandatos.
Comunicação
A vereadora Andreia Rezende (Avante), atual presidente da Câmara Municipal de Anápolis, aponta no slogan: “A casa é sua”, para ser, digamos assim, a linha mestra da política de comunicação do Legislativo, cujo foco é buscar uma maior aproximação e interação com a população.
Além de ampliar os canais de divulgação, essa política prevê a realização de mais audiências públicas e reuniões das comissões com segmentos da sociedade organizada.
Ela também se compromete em readequar o espaço na casa que é destinado aos profissionais que realizam a cobertura das sessões e outras atividades em plenário.
Arrecadação

Durante entrevista coletiva na Câmara Municipal, o prefeito Márcio Corrêa (PL) afirmou que não pretende adotar a política de aumentar impostos, como o IPTU, por exemplo, para incrementar a arrecadação.
Ao invés disso, ele ressaltou que a política será direcionada no sentido de dotar a cidade de um melhor ambiente de negócios, para atrair mais empresas. Mais empresas significa mais empregos, mais renda e dinheiro circulando na economia local e, também mais arrecadação.
Para isso, uma das ferramentas será a simplificação e a desburocratização para alvarás e outros procedimentos que dependem da Prefeitura.
Aeroporto 2025

Sabe aquele filme: Aeroporto 1972; Aeroporto 1975; Aeroporto 1977; Aeroporto 1980 e por aí vai… O Aeroporto de Carga de Anápolis parece algo assim, um seriado. Longo, diga-se de passagem. O projeto e a ideia, na época, eram bons.
A execução foi ruim. Mas o tempo passou e dificilmente, vai decolar, porque Goiânia já está com seu terminal de cargas praticamente estruturado. Brasília já tem. Sendo assim, qual seria a viabilidade de um novo aeroporto com perfil de cargas entre as duas capitais?
Talvez isso deva ser repensado e colocar prioridade naquilo que já se tem que é o Aeroporto Civil JK.
E agora esse filme tem mais uma temporada: depois da Infraero assumir, o Governo do Estado está pedindo de volta.
Sem pressa

Há um afogadilho na discussão sobre a utilização das estruturas do Hospital Georges Hajjar e da chamada UPA da Mulher Jamel Cecílio.
Mesmo que demore um pouco, é melhor começar com todas essas estruturas bem ajustadas para atenderem as suas demandas futuras. Hospital não é coisa que se abre do dia da noite. Tem que ter todo um planejamento e as adequações às exigências da regulação, sejam eles municipais, estaduais ou federais.
Mais importante é ter a entrega de um serviço de qualidade para a população. Ainda mais, em se tratando de saúde.

- O Governo Federal ou o Congresso, poderiam baixar uma medida ou editar uma lei, para que estados e municípios tivessem uma ou mais contas bancárias específicas para acolhimento de repasses de emendas de todos os entes: municipal, estadual e federal. Facilitaria muito e daria mais transparência.
- Tem-se cobrado muito da Saneago, a resolução para o problema da água suja. E, de fato, já não há reclamação. Mas, existem demandas outras que não podem ficar “adormecidas”, como a barragem no Sistema Piancó.
- Imagine só se com as adversidades climáticas que estão ocorrendo, o Piancó vier a sofrer uma brusca baixa de vazão. O que poderia ocorrer. Não é catastrofismo, mas é bom pensar nisso.
- O deputado Antônio Gomide (PT) afirma que fez a destinação de uma emenda de R$ 300 mil para a Banda Lira de Prata, para a compra de instrumentos. Falta executar essa emenda e será, sem dúvida, um upgrade para valorizar mais essa banda, que é parte da história da cidade.
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