Numa eleição com centenas de candidatos, a disputa é acirrada e chamar a atenção do eleitor não é uma tarefa fácil. Em Anápolis, 612 candidatos concorrem a uma das 23 cadeiras na Câmara Municipal, na eleição de novembro deste ano.
Na busca pelo voto vale tudo. Muitos candidatos buscam ligar o seu nome à atividade que exerce, como a Alessandra Campos da Funerária, o Ademir do Trenzinho, o Diego da Ortopedia, o Everaldo do Supervi, o Moisés do Basquete, o Apostolo João, o Jamil Motos, o Isaias do PVC, o Leozão da Stars, o Beto do Gás, o Zé do Fogão, Wilson do Gesso, o Everaldo do Supervi, o Ary do IPTU, a Amélia do Piancó, o menino Jessezinho, o Ronaldo do BL e Ação.
A lista é enorme. Assim, também, como a lista dos militares e religiosos que escolheram nomes de identificação na urna fazendo menção às suas patentes e ocupações da igreja. São cabos, sargentos, soldados, pastores, dentre outros.
Além disso, há candidatos que escolhem o nome para constar na urna, como são conhecidos por apelidos, locais onde residem ou por alguma habilidade que os fazem conhecido: Elisangela “Dra. Selvagem”, Katherin Moura com os pés, Grilo, Israel Pantera, Rogério Tio do Açaí, Rogério Lambari, Jerry Cabeleireiro, Rankyn do Para Choque, Vera Loira da Panfletagem, Timburé do Hospital, Sergio Cantor, Cowboy, Reginaldo Flashback, Saura Tupperware, Rojão, Pexim, Doris a Mulher do Alicate, Geleia Cabeleireiro, Miguel Leonardo-Léo da Xili e muitos outros.
Há também quem aposte em colocar nome da urna, um sobrenome famoso, como o candidato Renilson das Flores Bolsonaro e o Elione Hulk. E, ainda, há quem aposte em nomes bem diferentes e até difíceis. É o caso dos candidatos: Z’’’é Marcos, Magah Resher, Pisquila da Horta, Patatá Cover, Baiano do Drapp.
A colocação de nomes diferentes na urna é uma estratégia, dentre muitas, da luta pelo voto. E, independente de nome, candidatos e candidatas já são vencedores por estarem nessa luta, ou seja, de representação da cidade em uma Casa de Leis. E que venham as urnas. A sorte está lançada para todos!
