A Casa JK, que foi tombada ao patrimônio histórico de Anápolis pela Lei Municipal 2.952, de 28 de abril de 2003, é um exemplo de um pedaço da memória que, se não resgatada, vai se perder devido à falta de cuidado com o prédio onde há diversos pertences, objetos e documentos que marcaram a presença do ex-Presidente Juscelino Kubistchek na Cidade. Foi aqui que JK assinou a ordem de serviço para que a Novacap iniciasse a construção de Brasília, que ele sonhou para ser a Capital Federal e se transformou em realidade, mudando a sede do poder central para o coração do País. Não é pouca coisa e a Casa JK, pequena e quase abandonada, guarda este pequeno tesouro cultural e político.
Outros patrimônios locais também requerem a mesma atenção da municipalidade. E este foi o objetivo da posse dos membros do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Anápolis (Comphica), ocorrida nesta quinta-feira,02, no mini-auditório do Centro Administrativo. Os conselheiros – 7 titulares e igual número de suplentes- terão mandato de dois anos.
O colegiado foi criado em dezembro de 2002, através da Lei Municipal nº 2.396. Porém, não chegou a ser ativado na época, o que só veio a ocorrer em 2007, por meio do Decreto 23.11, quando ocorreu a nomeação de sua primeira composição. Hoje, o Conselho entra para a sua quarta gestão.
O presidente do Comphica, Jairo Alves Leite, destaca que a função primordial dos conselheiros é auxiliar a Prefeitura e a secretaria municipal de Cultura, no acompanhamento a tudo que diz respeito ao patrimônio histórico, ou seja, o acompanhamento da situação dos locais tombados, as propostas para novos tombamentos e, principalmente, fazer com que a população tenha acesso a este patrimônio.
Jairo Alves cita que o Conselho teve atuação importante no resgate do prédio da Estação Ferroviária ´José Fernandes Valente´. Ele também destaca que o Conselho deve apoiar o Município, no sentido de que a Casa de Zeca Batista possa receber melhorias e outros benefícios para que, efetivamente, possa se transformar num museu.
O vice-Prefeito, Márcio Cândido da Silva, ressaltou que a preservação da história é importante não só para esta, mas para as próximas gerações. ´A história de Goiás, a história do Brasil, passa por Anápolis e os nossos patrimônios ajudam a guardar esta rica história´, ressaltou, acrescentando que a atual administração espera contar com o apoio para desenvolver políticas de resgate à memória da Cidade.
Casa JK
O secretário municipal de Cultura, Erivelson Borges Filho, informou que está visitando todos os locais tombados pelo patrimônio histórico e cultural para ver o que pode ser feito em cada um deles. Especificamente em relação à Casa JK, ele adiantou que o prédio é propriedade do Estado, mas que já estão sendo feitas tratativas para que o imóvel seja repassado ao Município, a fim de que haja uma revitalização. O espaço está fechado devido à falta de condições estruturais para receber o público. ´Já estamos trabalhando nisso´, afiançou.
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