Goiânia foi palco de cenas violentas envolvendo policiais militares da cidade. Na ocasião, o advogado Orcélio Júnior foi agredido após constatar que um policial estava ameaçando um “flanelinha” na região do Terminal Praça da Bíblia. Ao questionar o abuso de autoridades, foi agredido com socos e foi imobilizado pelos PMs.
Quase um mês após o incidente, a OAB relatou o caso de violência para a Organização das Nações Unidas, a ONU. Por meio de videoconferência, na última sexta (20), o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem de Goiás, Roberto Serra, em companhia de integrantes da comissão nacional, se reuniu com Diego García-Sayán Larrabure, atual Relator Especial sobre a Independência dos Juízes e Advogados da ONU.
Saiba a importância da atividade física para pessoas com deficiência
A reunião decorreu do comunicado subscrito pela OAB à Relatoria da ONU sobre a situação de grave violação de direitos humanos pelas agressões praticadas pelos Policiais Militares de Goiânia contra o advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior, ocorridas no último dia 21 de julho de 2021.
Destaca-se, o peruano Diego García-Sayán Larrabure foi ministro da Justiça e Relações Exteriores do Peru, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos e, desde janeiro de 2017, é Relator Especial sobre a Independência dos Juízes e Advogados das Nações Unidas.
O caso ganhou repercussão por conta de um vídeo, que mostra um policial aparece desferindo socos em um homem que seria o advogado. A confusão ocorreu em frente ao Camelódromo da Praça da Bíblia, na capital do estado. Ao questionar o abuso de autoridade dos PMs, Orcélio foi agredido e imobilizado.
