Confusão dominical
Domingo pela manhã, Jardim Bandeirantes, Anápolis. Um som ensurdecedor saía de uma casa, incomodando toda a vizinhança. Foi até que uma moradora resolveu reclamar e pedir à dona do aparelho que abaixasse o volume. Foi a gota d’água… A mulher virou uma fera e disse que quem manda na casa dela é ela e que não adiantava reclamar. A reclamante achou que devia sim e foi reclamar para a Polícia. Logo a viatura chegou. E de dentro da casa barulhenta, saiu um homem, cujo nome tem as iniciais W.G. (não foi fornecido o nome completo) e encarou todo mudo. E, todo mundo, inclusive a PM, viu que ele estava alcoolizado. Falou um monte para os policiais e disse para a vizinha reclamona que aquilo não ficaria assim. “Vou matar seus cachorros com veneno de matar rato”, ameaçou ele. A mulher ficou com medo, mas, os policiais, não. Tanto foi assim que acomodaram o W.G. na parte traseira da viatura e foram com ele para o Plantão Policial.
Banho da discórdia
O Thyago chegou em casa no sábado (mora no Residencial Morumbi) doido para tomar um banho. Mas, não tinha água. “Benhê… vou lá na casa da minha mãe tomar um banho e volto agorinha”, disse ele para a Vera Lúcia, sua esposa. E, assim aconteceu. Só que, deu oito, nove, dez da noite e nada de o Thyago aparecer. A Vera ligou para a casa da sogra ficou sabendo que ele não estivera por lá. Bateu a preocupação… “Foi acidentado? Foi preso? Foi sequestrado?”. Eram as perguntas mais frequentes. Lá pela meia noite, quando a família estava disposta a registrar o sumiço do Thyago, ele apareceu. Mais bêbado do que peru na véspera do Natal. A Vera chegou perto e sentiu, além do bafo da cachaça, um perfume diferente. Aí, a casa caiu. “Você estava na mulherada!”, gritou ela. Foi o maior escândalo já visto no Morumbi em todos os tempos. A Vera agrediu o Thyago, o Thyago agrediu a Vera. A sogra, Eugênia, entrou no meio e a coisa só parou quando uma vizinha disse que iria chamar a viatura da PM que faz a ronda pelo bairro. Já era por volta de duas da manhã e o bate-boca ainda era ouvido de dentro da casa. Na quinta-feira, tudo voltou ao normal. (Fato verídico, contado pelo irmão da Vera, de nome Ronaldo).
Bateu na filha
A mulher de iniciais S.O. (nome preservado) tempos atrás, sofreu um acidente de moto e, desafortunadamente, perdeu parte de uma das pernas. Hoje se locomove com muitas dificuldades e vive de uma pequena aposentadoria. Seu pai, de nome Odilon, tem 67 anos e vive explorando a filha. É o que todo mundo diz no Jardim Vera Cruz, onde ela mora. Esta semana o Odilon foi à casa da filha e disse que precisava de 300 reais para pagar a energia elétrica e comprar um botijão de gás. Ela disse que não tinha, mas, ele não acreditou. Passaram a discutir e, mesmo diante da condição da filha (deficiente) o Odilon a agrediu fisicamente e com palavras ásperas. Alguém chamou a Polícia e a viatura chegou em cima da hora. O Odilon foi levado para o Plantão e o delegado arbitrou uma fiança de 2,5 mil reais. Ele não tinha nem 300 para comprar o gás e pagar a energia, como iria arranjar 2,5 mil? Então, foi preso e, lá na cadeia, por certo, recebeu alguns conselhos dos detentos para não bater mais na filha deficiente.
Na casa da irmã
Diego foi mandado embora da firma onde trabalhava (um laboratório no DAIA) porque não desgrudava do celular. Era o dia inteiro no “zap”. O encarregado o advertiu por várias vezes, mas ele não ligou. Por isso, a firma o desligou do quadro de funcionários. O Diego, então, se arranchou na casa da irmã gêmea, a Janaína. O marido da Janaína, Gustavo, operador de máquinas, sai cedo e só chega à noite. E toda vez que saía, o Diego estava dormindo e, toda vez que chegava, o Diego já estava de banho tomado, com a barriga cheia, estatelado no sofá com o celular da irmã na mão. Na segunda-feira, o Gustavo resolveu dar um ultimato a ele. “Rapaz, você tira nossa liberdade, come tudo o que tem na geladeira, não faz nada e nem vai procurar trabalho. Acho bom você ir embora hoje mesmo”, disse. O Diego, ainda, tentou argumentar, mas, o cunhado estava resoluto. A irmã entrou na conversa e o Gustavo disse: “Se você estiver achando ruim, pode ir com ele”. A Janaína não acatou a sugestão e entrou para o quarto chorando. O Diego foi embora e disse que nunca mais colocaria os pés na casa da irmã. O Gustavo agradeceu.
Situação difícil
Uma família ficou esta semana um dia inteirinho reclusa dentro de casa, no Residencial Ander II Etapa, por conta de um vizinho cujas iniciais do nome são P.R.M.R. (não foi fornecido o nome completo). Esse rapaz, segundo a vizinhança, é problemático e vive ameaçando a todo mundo. De uns tempos para cá, deu de implicar com a vizinha. Ele bate com um machado no muro e diz que vai matar toda a família dela. “Ele mexe com drogas, é violento e todos têm medo dele”, disse a mulher, quando ligou para o 190. Mas, os policiais militares são treinados para este tipo de ocorrência e foram lá. Era tudo verdade. O rapaz estava furioso e dentro da casa foram encontrados vários papelotes de maconha. Por isso, o agressor foi levado para a delegacia. O medo da família é de que, quando ele sair, volte a incomodar, até mesmo, com mais violência. E, pode acontecer, mesmo… Problemão.
Procurado e, encontrado
Um homem de iniciais K.M. foi abordado por uma patrulha da PM no Residencial Copacabana. Ele, a princípio, disfarçou e disse que era gente fina, trabalhador e honesto. Mas, não era. Ao consultarem o sistema, os policiais verificaram que o dito cujo era procurado pela Polícia, por ser considerado foragido da Justiça. Responde a processo por furto (Artigo 155 do Código Penal Brasileiro). Diante das circunstâncias, não teve como negar e foi entregue ao delegado de plantão.