Brigas de amor
Um jovem de 20 anos, cujas iniciais do nome (não foi revelada a identidade completa) são M.M.C. chegou em casa, na Vila Góis, mais bêbado do que peru em véspera de Natal. E foi logo pra cima da companheira (nome preservado) de 34 anos. Armado com uma faca peixeira, ele falou o que bem quis e disse que se a flagrasse conversando com outro homem a mataria. O reboliço foi total e a Polícia chegou bem na hora. O valentão já havia descartado a faca, encontrada minutos depois, jogada no quintal. Mas, estava com um canivete. A mulher, toda esfolada, chorando muito, disse que foi a primeira vez que o companheiro a agredira daquela forma. Então, foi todo mundo para o Plantão, em plena noite de domingo. Em lá chegando, todavia, ela disse que não pretendia representar contra o companheiro. O delegado disse: “Se a senhora quer assim, não podemos fazer nada”. E, na saída, um policial ainda disse: “Não foi a primeira e provavelmente, não será a ultima surra, infelizmente”. Pode ser…
O liquidificador
A Vanilda pediu um liquidificador emprestado da vizinha Edna. Ficou com ele por quatro dias e o devolveu na sexta-feira. A Edna foi ligar o aparelho e notou que ele estava queimado. Foi, então, à casa da vizinha, por sinal no mesmo lote, no Adriana Parque e fez a reclamação. A Vanilda disse que entregou o liquidificador em boas condições. Ficou a palavra de uma, contra a da outra. Os ânimos se exaltaram e os podres de ambas foram sendo expostos para uma vizinhança incrédula. O Ronaldo, morador ao lado e que tem um irmão na Polícia, disse que iria chamar a RP para levar as brigonas para resolverem a parada na delegacia. A Vanilda disse que iria na boa. A Edna disse que não gosta de escândalo e que prefere ficar no prejuízo. E, assim aconteceu. Fato narrado pelo Ronaldo.
Quebrando tudo
Chamaram a Polícia Militar para conter uma confusão na Avenida São Francisco. A guarnição chegou em cima da hora e era o Flávio, totalmente descontrolado. Ele quebrava tudo o que via pela frente, em um pit-dog. “Peraí, meu chapa, fique calmo”, disse um dos policiais. Mas, qual… foi o mesmo que nada. O Flávio ficou foi mais valente ainda e disse que ninguém mandava nele. Os policiais voltaram a insistir e ele ficou mais agressivo. Partiu pra cima e disse que não tinha medo de homem e que não gostava de polícia. Sendo assim, o comandante da patrulha ordenou que ele fosse contido, antes que coisa mais grave acontecesse. E, por mais que o Flávio relutasse, acabou sendo convencido a se acalmar. Depois, gentilmente, foi colocado na viatura e levado para trocar umas ideias com o pessoal do Plantão.
Bobeou, dançou…
O homem de iniciais C.B.D.F. trafegava na maior tranquilidade pelas ruas do Bairro Paraíso, Conversava com um, conversava com outro; entrava num bar, entrava em outro e levava a vida sem qualquer alteração. Isto, até que seu caminho se cruzou com o caminho de uma viatura do Quarto Batalhão de Polícia Militar. O instinto policial da equipe falou mais alto e os policiais resolveram abordar o suspeito (nome completo não foi fornecido). Ele, a princípio, fez de conta que não estava entendendo nada. “O que foi, chefia? Estou limpinho. Sou trabalhador”, disse ele. “Por gentileza, o senhor poderia nos informar onde é o endereço do seu trabalho e o que o senhor faz lá?”, indagou pacientemente, um dos policiais. A casa caiu. O referido indivíduo era, na verdade, foragido da Polícia. Foi feita a checagem de sua vida pregressa e encontrou-se um mandado de prisão em seu desfavor, Ele, sem alternativa acabou confessando e, de lá mesmo, embarcou na viatura com destino à Praça do Expedicionário Brasileiro onde, coincidentemente, ou não, funciona a Delegacia de Plantão.
Hora errada, lugar errado
“Tem um cara esquisito aqui e a gente está com medo dele”. Foi assim que telefonaram para o 190 domingo passado. O CPU mandou uma equipe da Força Tática 5020 averiguar. Ao chegarem à região citada, os policiais, de longe, viram o indivíduo. Era, o Weslen. Ele, ainda, tentou sair pela tangente, mas a viatura parou bem à sua frente. Abordagem de costume e não demorou muito para os agentes da lei descobrirem que o Weslen estava armado com um revólver calibre 38, cheinho de balas. Ele não tinha porte de armas nem soube explicar, direito, por que estava armado, em local suspeito e em horário inadequado. Tudo isso ele ficou de explicar ao delegado de plantão, ao ser levado para a delegacia.
Espera frustrada
Policiais do Quarto BPM passavam pelas ruas da Vila Jussara, bem perto do Hospital Municipal. Ao longe, avistam um carro preto parado em local suspeito. Então, por dever de ofício, decidiram averiguar de quem se tratava. A abordagem foi rotineira e dentro do tal carro preto estava o Leandro. A princípio ele, na maior calma, disse que estava esperando por uma “mina”. Mas, a explicação não convenceu. Foi assim, então, que os policiais decidiram prolongar a conversa, até que o Leandro “deu o serviço”. Além de estar armado com uma garrucha 22, com uma munição intacta e outra deflagrada, ele tinha contra si registros de tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Foi com carro preto e tudo para a delegacia.
Encontros clandestinos
Wandangleyde tinha uma casa de encontros no Jardim Petrópolis. Além do crime de lenocínio em si, ela permitia a presença de garotas menores de idade. Mas, a delegada Kênia Segantine, que já a investigava há meses, flagrou-a na prática do crime e deu-lhe voz de prisão. No momento da abordagem, inclusive, estavam, na casa, uma mulher adulta e uma menor de idade. Todo mundo para a delegacia.