Casos de amor
Raimunda, que gosta de ser chamada de Rai, estava de namoro com o Diomar, que mora duas ruas acima da casa dela, no Bairro Boa Vista. Estava, porque os dois brigaram feio domingo à noite. Motivo? A Rai viu o Diomar oferecendo uma carona para a Liana, que trabalha com ele em um supermercado da Cidade. Enfurecida, esgotou todo o vocabulário de xingamentos e palavrões que aprendeu desde criancinha. O Diomar ficou calado e disse que não iria brigar com mulher. Mas, ao invés de ir embora, ficou em cima da moto ouvindo tudo. As pessoas que estavam próximas ficaram sabendo de cada coisa da intimidade do casal… Ele disse que foi melhor assim, porque não sabia com quem estava se relacionando. “Imagina se eu me caso com uma doida dessa?”, disse ele. Em seguida, deu partida na moto e foi embora. Se vai voltar para a Rai, ninguém sabe.
Tiros nas costas
O Felipe, 20 anos, morador do Filostro, estava em frente a uma panificadora quando foi alvejado pelas costas, com disparos de arma de fogo, por uma pessoa não identificada. O atirador surgiu do nada e, sem dizer qualquer palavra, sapecou fogo. Felipe foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgências “Dr. Henrique Santillo” onde ficou internado e não corria risco de morrer. A Polícia Civil aguarda sua recuperação para ouvi-lo a respeito do assunto. Na hora do tiroteio, não ficou ninguém e, quem foi perguntado, disse que não viu nada. É, sempre, assim.
Maria da Penha
Ligaram para o 190 e disseram que um homem estava surrando a esposa. Mais um caso de violência doméstica. Chegando ao local do fato, os policiais depararam com um quadro deprimente: a vítima, muito assustada, disse que o seu marido, um homem de inicial G, estava bêbado e a agredira com tapas chutes e, ainda, a ameaçava de morte. Disse, mais, que, para se defender das agressões, apanhou uma tesoura e o golpeou nas costas, correndo, em seguida, para a casa da sua mãe, onde aguardou a chegada da viatura policial. Bem perto dali, estava o autor. Ele sangrava por conta da tesourada que levou nas costas. Estava, visivelmente, embriagado, olhos avermelhados, desequilibrado, com odor de álcool e fala enrolada. Disse que agrediu a sua esposa por ciúme. Diante dos fatos, deu-se voz de prisão ao agressor, que foi encaminhado à Central de Flagrantes, aonde foi preso e autuado.
Tempo recorde I
Policiais ocupantes da viatura 11401 e CPU (28º BPM), auxiliados pelo Tático do 3º CRPM, foram solicitados para averiguarem uma situação de roubo de veículo no Setor Jandaia. Após intenso patrulhamento, a guarnição logrou êxito em localizar o veículo, em 15 minutos. A vítima relata que foi feita de refém e teve a quantia R$ 500, um aparelho celular Samsung e o veículo roubados por dois indivíduos. Foi realizado contato com a vítima e entregue o veículo recuperado. Com base na descrição das características dos suspeitos, os policiais disseram que vão encontrá-los, mais cedo, ou, mais tarde. Tomara…
Tempo recorde II
Um motorista de caminhão parou para tomar um banho e jantar, num posto perto da entrada para o DAIA. Quando saiu do banheiro levou o maior susto: o caminhão não estava mais no local onde havia sido deixado. Grita geral… Chamaram a PM. Várias viaturas saíram na busca do citado caminhão. A boa surpresa foi que o veículo acabou sendo localizado no pátio de outro posto, poucos quilômetros adiante, perto do Viaduto “Miguel Moreira Braga”. O motorista, cujo nome não foi divulgado, quase morreu de alegria e disse que, de agora em diante, não vai mais vacilar. Ponto para a PM.
Casal complicado
Policiais ocupantes das viaturas 11250 (28º BPM) e Tático (3º CRPM), em patrulhamento pela Vila Alexandrina, avistaram um veículo com características de um que estava sendo utilizado para a prática de roubos pela Cidade. Ao receberem a ordem de parada, os ocupantes do citado veículo empreenderam fuga, sendo alcançados logo após. Procedida a abordagem, foi constatado que o veículo era usado para a prática delituosa por um casal. No carro, ainda, estavam duas crianças. O casal confirmou a autoria dos roubos e alegou ter mais um comparsa. Este foi localizado logo em seguida pela guarnição. Os três suspeitos foram reconhecidos pelas vítimas que relataram serem eles muito agressivos durante as abordagens delituosas. O comandante da patrulha levou todo mundo para a Delegacia de Plantão. Os nomes não foram liberados pela Polícia.
O brabão
Domingo passado, um grupo de pessoas estava em um bar do Setor Industrial Munir Calixto. Na porta do bar, um Corsa estacionado o que chamou a atenção de uma patrulha que passava pelo local. É que havia a suspeita de que veículo semelhante fora usado em um roubo na região. Adentramento de rotina, ordem de levantar as mãos e encostar na parede. Dentre os presentes estava o G. E, quem disse que ele gostou da ordem? “Põe a mão ni mim não… põe a mão ni mim não… Vocês não me conhecem”, esbravejou. Os policiais, ainda, argumentaram e disseram que era procedimento de rotina. Ele, injuriado não concordou. “Sai de perto de mim, não gosto de polícia não…”. Foi quando os policiais, então, decidiram fazer uma revista no G. Aí foi que ele ficou mais bravo. Foi preciso muita paciência e muita psicologia para acalmá-lo Sua companheira, de 18 anos, também, foi pra cima da guarnição, mas, retroagiu em seguida. O G. foi embora na viatura para conversar com o delegado.