Vendedor de drogas I
Um homem, cujas iniciais do nome são P.H.R.A (o nome completo não foi liberado pela Polícia), foi abordado por uma equipe da PM. Ele mora no Bairro da Lapa e estava portando, na ocasião, algumas porções de cocaína. E, sem qualquer cerimônia, disse que tinha mais em casa e que vivia da comercialização de drogas. Os policiais, então, foram averiguar o fato mais detalhadamente. Na casa do acusado, com a permissão de sua mãe, os policiais, experientes que são, não demoraram muito a encontrar o “produto” escondido em um dos quartos. A mãe ficou surpresa e disse que não tinha conhecimento daquilo. Diante do flagrante, não houve alternativa que não fosse encaminhar o P.H.R.A. para uma conversa mais de perto com o delegado de plantão.
Problemas em casa
A Nanda, cujo nome correto é Maria Fernanda, mora com a mãe e o padrasto, Dona Júlia e Seu Amaral. Ela é rebelde e, facilmente, se indispõe com o Amaral, sempre ao afirmar que ele não é seu pai e que não manda nela. O padrasto, sempre tolerou. Mas, na última segunda-feira, ela chegou em casa depois da meia noite, e não se sabe por que motivo, não havia levado a chave da porta. Então, fez o maior alvoroço para acordar a mãe. Mas, quem acordou primeiro foi o Amaral. Ele foi chamar a atenção da Nanda, que tem 20 anos e ouviu um monte de desaforos. Amaral, então, perdeu a cabeça e partiu pra cima dela. A mãe acordou e entrou no meio. E, os vizinhos, também, quase todos acordaram. Foi o maior quiproquó na Vila Formosa IV Etapa. Uma moradora dos fundos gritou que iria chamar a Polícia e, como que por encanto, houve silêncio total a partir de então. Mas, o Amaral disse que não quer mais a Nanda em sua casa. Diz que ela já tem idade suficiente para se virar. Este imbróglio, ainda, não acabou.
O destemido
Várias ligações dirigidas ao 190 davam conta de que um indivíduo estava promovendo “cavalo de pau” com um Palio FIAT nas ruas do Bairro Maracanã. Dever de ofício, o COPOM mandou averiguar. E, não demorou muito para a constatação do fato. O indivíduo em questão, era o Tiago. Ele tentou correr, mas foi interceptado pela viatura. Abordagem de praxe e de longe os policiais sentiam o odor etílico. “Está de fogo e tá dirigindo, senhor?”, perguntou o PM. “Quem falou que eu tô bêbo?” respondeu o Tiago. “Ora, gente boa… Nem precisa falar, mas por via das dúvidas, vamos fazer o teste do bafômetro”, respondeu o outro PM. O Tiago pulou pra trás… “Faço não, num sô obrigado…”. “Tudo bem, mas o senhor vai com a gente para o Plantão e lá explica isso direito para o delegado”, falou a autoridade. Sem recurso, o Tiago foi. Estava a caindo de bêbado. Disse que havia tomado, somente, três taças de vinho. Só não falou o tamanho das taças. Pagou fiança de 500 reais e, ainda teve o carro apreendido. Sem contar que vai responder pelo ator perante a Justiça.
Vizinhança em choque
Lourival mora nos fundos da casa de Dona Mírian. Paga o aluguel direitinho, não causa nenhum problema. A não ser, o barulho que faz com a moto, quando sai de manhã para trabalhar e, quando chega, ao final da tarde. Ele é mecânico. Esta semana, Dona Mírian pediu a ele que não entrasse, nem saísse, pelo corredor com a moto funcionando, pois o veículo é muito barulhento. Ele não gostou e disse que paga o aluguel e quando mudou para lá, já tinha a moto. “Então, desocupa meu barraco hoje mesmo!” disse a locadora. “Então me devolve o dinheiro que já paguei adiantado”, disse o locatário. Formou-se a confusão e saíram desaforos de ambas as partes. Ao final, um vizinho, que é policial militar (pediu para não ser identificado) entrou no meio e apaziguou tudo. Desde então, os dois não se falaram mais. E, para não criar mais confusão, o Lourival resolveu entrar e sair do corredor empurrando a moto. Final feliz.
O galinheiro
Felipe fez o acerto na empresa e, com parte do dinheiro, comprou uma pequena chácara de recreio perto da Base Aérea. Levou para lá, galinhas, patos, perus e outros bichos. Mas, em poucos dias, notou que as aves estavam diminuindo. Um vizinho, de nome Tadeu, disse que poderia ser alguma raposa que estaria entocada nas proximidades. O Felipe, então, resolveu “montar guarda”, pois disse à companheira Estela que se fosse algum bicho, ficariam, pelo menos, algumas penas no local. Então, decidiu, ele mesmo, vigiar. Na noite do último sábado, ouviu as galinhas alvoroçadas e levantou com uma lanterna. Qual não foi a sua surpresa, quando viu um sujeito ao lado da tela do galinheiro. Era a raposa de que o vizinho falara. Só que a raposa tem nome e sobrenome, mas, não pode falar porque é menor de idade. Tem, só, 17 anos e meio. Trata-se do D, filho do vizinho. Ficou acertado que o Felipe iria dar uma chance ao rapaz e não chamaria a Polícia, mas que o D iria pagar pelas penosas que havia surrupiado. “Vamos ver se ele cumpre”, disse o Felipe.
Vendedor de drogas II
O Marcelo transitava pelas ruas da vizinha cidade de Leopoldo de Bulhões, região da Estrada de Ferro, a bordo de uma motocicleta reluzente. A princípio, um cidadão acima de qualquer suspeita. Só que, o pessoal da CPE 10415 resolveu bater um papo com ele. Surpreso com a abordagem, ele disse que estava passando mal e que precisava ir para casa. “A gente te leva, amigo”, disse um dos policiais. “Precisa não, doutor, eu moro bem ali”, disse o Marcelo. “Mas, a gente faz questão”, replicou o PM. Acontece que o Marcelo estava com uma porção de, aproximadamente, um quilo de pedras de crack já em ponto de revenda. Deu ruim pra ele. A princípio, o Marcelo não disse de quem era a droga e para quem ela seria levada. A princípio… Mas, o policial militar disse que ao chegar à delegacia de Silvânia, para onde ele foi levado, tudo seria esclarecido. E, nada mais disse.