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Censo do setor hoteleiro mostra completa radiografia do segmento

de Fernando Cunha
30 de agosto de 2018
em Economia
Reading Time: 3 mins read
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Com 2.474 leitos disponíveis distribuídos entre 27 meios de hospedagem pesquisados, a taxa média de ocupação dos hotéis de Anápolis vem caindo ano a ano, apesar de três novos e grandes hotéis haverem sido inaugurados recentemente, proporcionando mais e melhores opções de escolhas de hospedagem na Cidade. Apresentado durante o Workshop Brainstorm TravelClick, sobre inovações e fundamentos para escapar da guerra de preços, o Censo Hoteleiro de Anápolis 2018 mostra que a taxa média de ocupação dos hotéis locais era de 54,4% em 2015, de 46,9% em 2016 e de 45,1% em 2017 e com grandes possibilidades de cair ainda mais até o final de 2.018.
Realizado pelo Observatório do Turismo do Estado de Goiás, o Censo Hoteleiro de Anápolis contém informações estratégicas para o setor e dados importantes para que os empresários deste segmento adotem medidas que se adequam aos interesses de seus clientes e ofereçam serviços que possam ser atrativos para mais hóspedes. De acordo com a coordenadora do Observatório do Turismo do Estado de Goiás, Giovanna Tavares, a cidade tem hotéis de alta qualidade em todos os seus aspectos, passando pelo bom nível de hospedagem até a gastronomia sofisticada e, unidades hoteleiras ´para todos os bolsos´, com a vantagem de o Município ser próximo de Brasília e Goiânia e de cidades de turismo tradicional, como Pirenópolis e Corumbá de Goiás.
Ela reconhece que o foco do setor hoteleiro local é o turismo de negócios, mas acha que a Cidade pode explorar seu potencial turístico com uma melhor divulgação de atrativos e eventos que oferece e que despertam o interesse do turismo tradicional. ´Anápolis tem muitos atrativos interessantes´, disse a coordenadora do Observatório do Turismo, para quem o que falta é divulgação e também a valorização, inclusive, dos próprios anapolinos.
A avaliação é compartilhada pela presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Goiás (ABIH), Vanessa Pires Morales. Além de defender uma melhor divulgação das potencialidades turísticas da Cidade e não fixar, apenas, no turismo de negócios, a presidente da ABIH acredita que os empresários do setor precisam investir em seus hotéis, especialmente na contratação de profissionais habilitados para que eles apliquem suas inteligências em seus negócios. Pensa, também, que os empresários do setor precisam responder positivamente aos pontos fracos do Censo Hoteleiro, com investimentos na profissionalização do atendimento e em instalações.

O Censo
A equipe que realizou o Censo visitou 27 meios de hospedagem, dos quais 11 têm mais de 20 anos de atividades. Do total de unidades, 29,6% não contam com e-mail, 51,9% não têm site e 55,6% não operam com redes sociais. O levantamento mostra que 85,2% se consideram hotéis; 74.1% pertencem à categoria micro, com faturamento de, até, R$ 360 mil/ano; 81,5% não são associados à ABIH; 74,1% não estão cadastrados no Cadastur e 55,6% preenchem a ficha nacional de registros de hóspedes.
Em relação à capacidade de atendimento, existem disponíveis 1.247 quartos e apartamentos que, juntos, oferecem 2.474 leitos. Os dados do Censo mostram que 88,9% das unidades oferecem diária com café da manhã. Entre os que dispõem de restaurantes, a capacidade total é de 927 pessoas, mas, em mais de 70% não existem salas para eventos.
Sobre serviços adicionais, 70,4% possuem estacionamento; 63% têm lavanderia; 77,8% não possuem área de lazer e apenas 50% contam com piscina aquecida e sala de ginástica. Apenas 22% possuem informações turísticas. O valor médio da diária nas 27 unidades visitadas é de R$ 94,91, enquanto que o valor médio da diária em flat/apart-hotel é de R$ 149,00, o valor médio da diária de hotel é de R$ 94,91 e, o de pousada, de R$ 60,00.
O principal perfil de hóspede da rede hoteleira local é o turista de negócio e os meses considerados de alta temporada vão de março a novembro e, os de baixa temporada, de dezembro a fevereiro. Na alta temporada, a média de permanência dos turistas é de 3,6 dias e, na baixa temporada, de apenas dois dias. Em 44,4% dos meios de hospedagem existem de cinco a dez pessoas contratadas, mas toda a rede hoteleira conta com 350 trabalhadores. O censo mostra que 96,3% concedem benefício do vale transporte e 22,2% oferecem programas de capacitação.
Sobre gestão e necessidades das empresas, o censo constatou que 74,1% consideram que o excesso de carga tributária é o que mais provoca dificuldades de gestão. Constatou, também, que 85,5% deles se enquadram no modelo de administração familiar e que 74,1% são de categoria simples. Em 50% dos meios visitados, 22% afirmaram que 10% de suas vendas são feitas no balcão; 37% não realizam vendas pela central de reservas ou não a possuem; 59,3% não efetuam vendas em sites especializados (Booking, Decolar) ou não possuem vinculo com este tipo de sites e 77,7% não efetuam vendas através de convênios.
Sobre sustentabilidade, 77,8% afirmaram que promovem separação de óleo como principal ação sustentável do empreendimento, 55,6% deles focam na economia de energia e 29,6% incentivam seus hóspedes a diminuírem a troca de enxoval.

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