A chuva deu “as caras” em várias cidades de Goiás, inclusive, em Anápolis. Não é, ainda, o período chuvoso mais alongado, que deve começar em novembro e se estender até o final de março, como tem acontecido historicamente.
Por Vander Lúcio Barbosa
Mas, as mudanças climáticas que acontecem no planeta têm tornado as previsões do tempo menos previsíveis. Essa, pelo menos, é uma percepção que se tem.
Aqui na região, o período de chuvas acontece boa parte dentro da estação do verão. E o aumento das precipitações traz preocupação todos os anos, porque a força da natureza e a fragilidade de parte da infraestrutura das cidades entram numa espécie de “duelo”. E a natureza sempre ganha, mas a gente perde.
E a culpa é de nós mesmos, porque por muitos anos, negligenciou-se um cuidado maior com a própria natureza; negligenciou-se com os investimentos necessários e planejados com a infraestrutura urbana; negligenciou-se com o mínimo que se pode fazer: a educação ambiental.
Atravessamos por um período de grandes transformações na área da tecnologia com a Inteligência Artificial se enraizando nas atividades produtivas e no nosso cotidiano, sobretudo, nas nossas ferramentas de comunicação com apenas um aparelho de telefone celular.
Mas, com tudo isso, com todas as possibilidades que temos de aprendizagem, dê uma volta na cidade, nos parques e praças, e não será difícil de ver copos, latas, papel e vários outros tipos de lixo descartados incorretamente. Esse descarte- grande parte dele- vai entupir as redes de drenagem e os alagamentos vão inevitavelmente acontecer.
Por mais que o poder público se esforce em buscar investimentos para infraestrutura urbana. E, diga-se de passagem, isso é obrigação do gestor. Não se chegará nunca a um bom resultado se nós também não fizermos a nossa parte, sobretudo, não agredindo a natureza, porque ela pode dar a resposta e já conhecemos a sua força.
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