A provável parceria entre o Governo Municipal e a direção da Universidade Federal de Goiás, alinhavada, esta semana, pelo Prefeito Roberto Naves e pelo Reitor da UFG, Edward Madureira, para a destinação de projetos acadêmicos daquela instituição para Anápolis é mais uma comprovação de que este Município adotou, de vez, a tendência de se constituir em um grande centro universitário, provavelmente, o mais importante de todo o Centro Oeste. É uma proposta que tem tudo para dar certo.
Anápolis, que já foi a “Capital do Arroz”, a “Capital Econômica do Estado” e a “Manchester Goiana”, pode ser, também (por que não?), a capital universitária do Brasil Central. Não se trata de nenhuma utopia. São fatos reais que apontam para isto. Senão vejamos: desde os anos 70, quando Anápolis passou a abrigar os dois primeiros projetos universitários do interior de Goiás, com a Faculdade de Ciências Econômicas (depois, UNIANA, depois UEG) e da Faculdade de Filosofia “Bernardo Sayão” que foi o embrião da UniEVANGÉLICA, em vias de se transformar em Universidade Evangélica de Goiás, muita coisa (de boa) aconteceu no campo da educação superior.
A começar pela multiplicação dos cursos de graduação, que atraíram milhares e milhares de estudantes universitários para a Cidade, o que resultou no surgimento de uma população flutuante calculada em mais de dez mil estudantes vindos de várias cidades do Estado, de outras unidades da Federação e, até, de outros países. É um reforço e tanto para a economia local, pois estes alunos locam imóveis, consomem gêneros alimentícios, vestuário e outros serviços prestados por empresas anapolinas. O que se espera, então, é que não falte vontade política, motivação e bom senso para que isto se realize. É um projeto que tem tudo para dar certo.