Nunca se falou, tanto, em tecnologia como agora. E, não é privilégio dos chamados países desenvolvidos. A tecnologia é uma exigência que chegou depressa e pegou grande parte da sociedade de surpresa. Muitos não estavam (e, ainda, não estão) preparados para conviverem com ela. Mas, do outro lado, não há como fugir de sua realidade. Os países emergentes, como o Brasil, sentem, atualmente, na pele, o que é não ter projetos avançados nos campos da ciência e da tecnologia. Tais países passam por constrangimentos, são ignorados nas grandes decisões e seus cidadãos perdem excelentes oportunidades de crescerem social e economicamente.
É sabido que, na área de ciência, tecnologia e inovação, o maior desafio no Brasil é a elaboração e a implementação de uma política de longo prazo que permita ao desenvolvimento científico e tecnológico alcançar a população e que, efetivamente, tenha um impacto determinante na melhoria das condições de vida da sociedade. Esse é um processo que se aperfeiçoa com o tempo e que, cada vez mais, evidencia o grande potencial de geração de desenvolvimento e inclusão social do investimento público e privado em ciência e tecnologia.
Clássico anapolino abrilhanta rodada do Brasileirão da Série D
Governos que elegem ciência, tecnologia e inovação como escolha estratégica para o desenvolvimento, demonstram priorizar investimentos nesse setor, para recuperarem o tempo perdido e avançarem, aceleradamente, na geração e na difusão de conhecimentos e inovações, em especial quanto à sua incorporação na produção. Além, disso, defendem a importância da ciência, da tecnologia e da inovação como fator de integração das demais políticas de desenvolvimento do Estado. Como de resto, a tecnologia é cada vez mais essencial para empresas e pessoas. Pesquisas recentes mostram que muitas profissões entraram para o ciclo final, estão se extinguindo naturalmente. Isto deve-se, diretamente, ao avanço tecnológico, à robotização, aos engenhos cibernéticos e a outros procedimentos que se acham nos computadores. Empresa que quiser progredir e cidadão que pretende evoluir social, econômica e culturalmente, precisam correr, urgentemente, para a qualificação tecnológica.
Os cursos, treinamentos, seminários e as faculdades específicas ganham, cada vez mais, espaço no cenário mundial. É uma jornada sem volta, não há como retroceder. As sociedades organizadas precisam, urgentemente, compreenderem que, fora da tecnologia, do conhecimento e da ciência, não se vai a lugar algum. A graduação nestas áreas permite que, depois, o estudante foque em alguma especialização relacionada à tecnologia, engenharias, biomedicina, dentre outros. Ao mesmo tempo em que ter uma graduação com visão interdisciplinar é vantajoso, a possibilidade de se aperfeiçoar em determinada área do saber torna o aluno mais capacitado, o que é bom, pois o mercado de trabalho tem necessitado de profissionais mais qualificados. Então, não percamos tempo.