Entenda como é o funcionamento da transmissão automática e evite problemas mecânicos
Existem cinco dicas para manter o câmbio automático em ordem. Cerca de 53% dos veículos produzidos no Brasil são oferecidos com a opção de transmissão automática, que não exige trocas de marchas e utiliza um conjunto de engrenagens onde uma única peça, aliada a um conversor de torque, faz o papel da embreagem.
O modelo em alta no mercado é o automático de dupla embreagem, onde um disco de embreagem maior aciona marchas pares e a marcha à ré, enquanto o disco menor fica responsável pelas ímpares. Enquanto uma marcha está engatada, a próxima já está pronta para entrar em ação. Os câmbios automatizados, CVT e automático tradicional são os mais comuns no país.
Confira:
1. Troca de Lubrificante
Se for com fluido mineral, é recomendado verificar a cada 30 mil km rodados. Para os sintéticos, até 50 mil km. Lubrificante escuro é sinal de contaminação e perda de propriedades.
2. Carro “morrendo”
O carro parece estar fora do ponto ou trepidando? Suspeite. Carro automático não morre.
3. Temperatura
Confira se o líquido de arrefecimento do motor ou o nível da água do radiador está em ordem. Se o motor entrar em aquecimento, o câmbio pode superaquecer e ter componentes avariados.
4. Troca do filtro ou tela
Quase todas as transmissões automáticas contam com um filtro ou uma tela. É importante que ela seja lavada ou trocada quando se substitui o fluido da transmissão.
5. Evite arrancar com o veículo
Os mesmos cuidados indicados para os modelos manuais se aplicam aos automáticos. Tentar arrancar usando o freio e o acelerador ao mesmo tempo faz o conjunto trabalhar muito quente, prejudicando a vida útil do sistema.