Após análise dos documentos e o prazo de recurso, o resultado será divulgado no site da Companhia com a classificação das empresas
Foi realizada na quarta-feira (9), na sede da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), em Goiânia, a sessão pública para recebimento das propostas das empresas interessadas em investir na área de expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia).
Essa é a segunda etapa da licitação, e os empreendimentos selecionados poderão obter subsídio de até 75% no valor do metro quadrado do terreno, conforme critérios estabelecidos no edital.
Após análise dos documentos e o prazo de recurso, o resultado será divulgado no site da Companhia com a classificação das empresas participantes, em lista única e por ordem decrescente de pontuação que definirá o percentual de subsídio no valor do terreno. As que melhor atenderem aos critérios de seleção terão prioridade na escolha da área e maior subsídio no preço.
O novo edital foi reformulado após uma série de reuniões com entidades e representantes do setor produtivo. Uma das principais atualizações diz respeito à participação de empresas que desenvolvam atividades não-industriais. Até então, apenas empresas industriais estavam aptas.
No documento, o prazo para o início das obras também foi prorrogado: a empresa terá até dois anos para iniciar a construção da indústria.
Outra alteração importante diz respeito à multa aplicável aos empresários que não cumprirem os compromissos estabelecidos no edital. No novo formato, caso o empreendedor descumpra alguma cláusula, o valor do subsídio, que chega a até 75% do valor da área, será reduzido proporcionalmente ao que não foi cumprido. Além disso, o pagamento do valor do terreno foi flexibilizado e pode ser parcelado.
Entre os critérios de classificação, estão previstos, por exemplo:
• o multiplicador de impacto no emprego, que determina o impacto provocado no mercado do trabalho, e as variações na renda e na demanda do consumidor;
• a adoção de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG);
• o prazo em que a empresa pretende fazer o pagamento das áreas;
• o índice de recuperação de resíduos, considerando os resíduos gerados pelo empreendimento;
• a quantidade de material reciclável recuperado; entre outros.
As áreas disponíveis para expansão do Daia são provenientes da Plataforma Logística Multimodal (DaiaPlam), que tem no total 1,7 milhão de metros quadrados. A expectativa é gerar aproximadamente 20 mil empregos diretos e indiretos para o estado.
Escrituras
As empresas que participam do processo e cumprem os requisitos do edital contam com segurança jurídica e têm direito às escrituras dos terrenos. Em evento na administração do Daia, foram entregues as duas primeiras escrituras das áreas para as empresas que participaram da primeira rodada da seleção de indústrias, no ano passado. Foram elas a Bio Onda Comércio e Industrialização de Sacos e Sacolas Plásticas e a Star-Refino e Comércio de Álcool, que já estão aptas a iniciarem a construção de suas plantas fabris.
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