Em reunião na Associação Comercial, o presidente da CODEGO, Francisco Júnior, apresentou as mudanças realizadas
A Companhia de Desenvolvimento do Estado de Goiás (CODEGO), empresa pública responsável em administrar os distritos industriais goianos, decidiu promover mudanças no edital de expansão do Distrito Agro Industrial de Anápolis, o chamado DaiaPlam.
Diversos segmentos do setor produtivo anapolino, através do Fórum Empresarial, apresentaram pedido de mudanças e algumas sugestões no referido edital, retirando dele alguns entraves que poderiam atrapalhar o seu objetivo, ou seja, a atração de investimentos.
As mudanças no edital do DaiaPlam foram o tema da reunião semanal da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), na noite da última quarta-feira (26/2). O encontro teve a presença do presidente da CODEGO, Franciso Júnior e membros de sua diretoria, além de lideranças classistas ligados à indústria e a vários outros segmentos.
A reunião foi conduzida pelo presidente da ACIA, Luiz Cláudio Ledra. Na oportunidade, ele reiterou a importância do diálogo do setor produtivo com a CODEGO, convergindo para o propósito de fortalecer o setor industrial em Anápolis.
Uma das principais atualizações diz respeito à participação no certame, que passa a permitir que empresas que desenvolvam atividades não-industriais pleiteiem uma área. Até então, apenas empresas industriais estavam aptas a participar.
Outra demanda que era pleiteada pelo setor produtivo e foi acolhida no novo edital foi
Com relação aos prazos que eram então estabelecidos, considerados exíguos para que se pudessem reunir toda a documentação exigida. Esse prazo expirava em 11 de fevereiro corrente. Com a mudança no edital, o prazo agora para a entrega da documentação se estende até o dia 9 de abril próximo.
Der acordo com a CODEGO, no novo edital, o prazo para o início das obras também foi prorrogado: a empresa terá até dois anos para iniciar a construção da indústria.
Outra alteração importante diz respeito à multa aplicável aos empresários que não cumprirem os compromissos estabelecidos no edital. No novo formato, caso o empreendedor descumpra alguma cláusula, o valor do subsídio, que chega a até 75% do valor da área, será reduzido proporcionalmente ao que não foi cumprido.
Por exemplo, se o empresário não cumprir as obrigações, ele terá de fazer o pagamento proporcional ao subsídio recebido.
A companhia informa ainda que ficam mantidos os critérios “claros e específicos”, para a seleção das empresas aptas a investirem no DaiaPlam.
Entre os aspectos considerados na classificação estão, por exemplo: o impacto no emprego, a variação da renda e a demanda do consumidor, a adoção de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), o prazo de pagamento das áreas, o índice de recuperação de resíduos gerados pelo empreendimento e a quantidade de material reciclável recuperado, entre outros.
Após a análise da documentação e do prazo para recursos, o resultado será divulgado no site da Codego, com a classificação das empresas participantes, apresentada em ordem decrescente de pontuação.
Essa classificação definirá o percentual de subsídio sobre o valor do terreno, conforme os critérios estabelecidos no edital.
As áreas disponibilizadas pela expansão do Daia, com 1,7 milhão de metros quadrados (m²) na Plataforma Logística Multimodal (DaiaPlam), devem começar a receber indústrias já em 2025. A expectativa é gerar aproximadamente 20 mil empregos diretos e indiretos no estado. (Com informações da ACIA e CODEGO)
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