A referida operação mobilizou mais de 100 policiais civis em cinco cidades do Estado de Goiás: Goiânia, Iporá, Trindade, Itaguaru e Israelândia.
Durante a execução, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Dourados/MS.
A ação teve como objetivo desmantelar uma organização criminosa (orcrim) responsável por aplicar golpes de estelionato em larga escala, que utilizava boletos bancários fraudulentos para enganar vítimas em todo o país.
A orcrim era liderada a partir da cidade de Goiânia, onde se localizava sua célula central.
Os criminosos atuavam de forma articulada, utilizando tecnologia avançada e estratégias elaboradas para falsificar boletos bancários e distribuí-los às vítimas, além de contar com uma grande rede de pessoas e contas bancárias para recebimento dos proveitos do crime.
O início da operação
A Operação Código de Barras teve início em fevereiro de 2024, após a aplicação de um golpe pela organização criminosa nos dias 29 de fevereiro e 1º de março.
Esse golpe resultou no pagamento indevido de mais de meio milhão de reais por um funcionário de uma lotérica, obtido por meio de artifícios fraudulentos e práticas ardilosas.
A investigação buscou identificar os integrantes da quadrilha, bem como a estrutura de funcionamento da organização.
Ainda se estima que os golpes dessa natureza causaram prejuízos financeiros que ultrapassam R$ 1 milhão, afetando pessoas físicas e jurídicas em diferentes estados.
As buscas foram expedidas para as residências de todas as pessoas que emprestaram contas bancárias para que o grupo criminoso pudesse receber os valores angariados com o golpe e os mandados de prisão para todos os criminosos que foram destinatários finais dos valores desviados das vítimas.
Apreensões
Além das prisões, os policiais civis apreenderam documentos, dispositivos eletrônicos e outros materiais que serão analisados para aprofundar as investigações.
As provas recolhidas devem auxiliar na identificação de outros integrantes da organização criminosa, bem como no rastreamento dos valores desviados e na responsabilização criminal de todos os envolvidos.
Com informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO)
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