Como será a humanidade daqui 50 anos? É uma pergunta que passa na cabeça de muitos. Buscando responder essa dúvida, Dubai inaugurou o Museu do Futuro, um centro cultural para “visionários, talentos e grandes mentes que se proponham moldar o futuro da humanidade”. O espaço também receberá visitantes para embarcar em uma viagem prevendo o ano de 2072.
O Museu do Futuro emprega as mais recentes tecnologias de realidade virtual e aumentada, análise de dados, inteligência artificial e interação entre máquinas e humanos. Tudo para tornar “palpável” o que pode acontecer daqui algumas décadas.
Construção e reforma de escolas acompanham retomada do ensino presencial
Na ala de robôs, por exemplo, os mesmos podem ser consultados em questões relacionadas com o futuro dos seres, cidades e espaço exterior. Nas palavras do governador de Dubai, o Xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, o museu é “um edifício espetacular que fala árabe, representando o renascimento da etnia nos campos da ciência, matemática e pesquisa, e uma apreciação dos intelectuais árabes do passado que visa a renascença”.
Design ‘exótico’
O edifício está localizado próximo a Burj Khalifa, o maior prédio já construído, e mesmo entre outras novíssimas construções de Dubai, o museu em um formato que se assemelha a um anel é destoante. Além disso, chama a atenção com sua caligrafia estampada na fachada. O escritório responsável pelo projeto de arquitetura é o Killa Design em parceria com Buro Happold, que entre outra obras famosas, foi o idealizador do neofuturista Hotel Morpheus, em Macau.
Orientado por avançados sistemas de sustentabilidade e nova governança, o prédio é alimentado com 4.000 megawatts de energia solar. A estrutura sem pilares abriga sete andares únicos e distintos que podem ser percorridos facilmente entre rampas.