De acordo com o governador, apenas mercados, farmácias e setor alimentício estão de fora
O governador Ronaldo Caiado (DEM), vai baixar um decreto mais rígido em relação ao anterior. A medida está sendo tomada com base no índice de isolamento social, obtido através do rastreamento de aparelhos celulares e que colocou Goiás na pior colocação do país, com apenas 37%, durante a última medição. O índice é menor que a média nacional, que é de 43%. “Não tivemos a colaboração da população”, disse ele durante uma das entrevistas sobre o assunto.
Com a nova decisão, Caiado pretende liberar somente serviços que ele considera essenciais, como supermercados e farmácias. O documento, ainda sem data para ser publicado, deve ser nos moldes do que foi editado em 13 de março, que determinou situação de emergência em saúde pública. “A medida é importante para voltar a aumentar o índice de isolamento no estado e , assim, evitar a disseminação de coronavírus. Goiás já teve a maior quantidade de pessoas em casa no país, mas foi diminuindo a restrição”, completa. Questionado se a situação no estado voltaria a ser como a estipulada no primeiro decreto, em março, Caiado respondeu: “Exatamente, voltará a ser apenas a parte essencial. Agora, com muito mais estrutura, com toda minha área de Segurança Pública”.
Ainda segundo ele, o decreto já está sendo redigido e deve trazer o isolamento social para perto dos 60% nos próximos 15 dias, quando termina sua vigência para uma nova reavaliação. Em entrevista nesta terça, Caiado foi questionado se irá seguir o decreto do presidente Jair Bolsonaro, publicado na segunda-feira (11),o qual inclui na lista de “serviços essenciais” atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes. O governador afirmou que “não tem a menor hipótese” de acompanhar a decisão de Bolsonaro e fez críticas, especialmente, à liberação de funcionamento das academias de ginástica.