Nada menos que 124,3 milhões de consumidores irão às compras, que terão valor médio de R$ 174. Roupas, perfumes/cosméticos, calçados e brinquedos lideram o ranking das aquisições
Não tem jeito… Chega o Natal e as pessoas, de todas as camadas sociais, credos e posições, se preparam e se animam para as compras do final de ano. Mesmo as que se acham em dificuldades financeiras. encontram formas de driblarem a crise e acorrerem às lojas, nem que seja para uma compra mais simples. Em um país de maioria absolutamente cristã, o Natal mantém sua posição como a data mais importante para o varejo brasileiro, impulsionado pela forte tradição de presentear e pelo espírito de celebração familiar. A pesquisa de Intenção de Compras para o Natal 2025, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil, estima uma movimentação de, aproximadamente, R$ 84,9 bilhões na economia, com 76% dos consumidores com a pretensão de dar algum presente neste Natal. A data deve levar 124, 3 milhões de consumidores às compras.
O levantamento apontou que os filhos lideram a lista de presenteados (58%), seguidos pela mãe (46%), cônjuge (40%), pai (23%) e irmãos (23%). O presente de maior valor será destinado aos filhos para 28% dos consumidores, 19% para o cônjuge e 18% a mãe. Em média, os consumidores pretendem comprar quatro presentes no Natal, número que aumenta para cinco entre as classes A/B. O ticket médio será de R$174 (R$ 37 a mais que 2023).
O que comprar
No Natal, as roupas lideram as intenções de compras (52%), seguidas por perfumes e cosméticos (36%), calçados (30%), brinquedos (30%) e acessórios (22%). E, 43% já substituíram, ou, pretendem substituir os presentes materiais por experiências, como viagens, jantares, passeios ou shows. De acordo com os entrevistados, 38% pretendem comprar a mesma quantidade de presentes este ano, frente a 2024, 31% pretendem comprar mais e 20% menos. Já, 41% pretendem gastar mais nas compras de presentes este ano, 26% gastarem menos e 23% gastarem a mesma quantia. Entre os que aumentarão os gastos: 36% darão um presente melhor, 34% afirmam que os preços estão mais caros, 18% economizaram ao longo do ano e 17% pretendem dar mais presentes.
Dos que gastarão menos, 30% querem economizar, 25% estão em situação financeira difícil, 19% devido às incertezas com relação à economia brasileira para o ano que vem e 17% têm outras prioridades de compra. As operações comerciais serão realizadas, principalmente, nas lojas físicas. Sites internacionais ultrapassam os nacionais na preferência dos consumidores online. E, as lojas físicas seguem como o principal canal de compra: 75% dos consumidores pretendem adquirir os presentes presencialmente. Os principais pontos de compra serão as lojas de departamento (36%) e os shopping centers (31%).
Compras online
Segundo levantamento da CNDL, 58% dos consumidores pretendem adquirir ao menos um presente de Natal pela internet, o que representa cerca de 94,2 milhões de pessoas. Em média, 70% dos presentes serão comprados por esse canal. Entre os que optam pela web, 71% utilizarão aplicativos de compras, 61% sites e 23% o Instagram. Os canais preferidos são sites internacionais (64%) e nacionais (42%), que registraram queda de 13 pontos percentuais em relação a 2023. Classificados de compra e venda (41%) e lojas de departamento (38%) também ganham relevância.
Oito em cada dez consumidores (82%) afirmam que irão pesquisar preços antes de comprar. A maioria (87%) fará essa busca pela internet, 75% em sites e aplicativos e 47% em redes sociais. Já 63% também pretendem consultar lojas físicas, principalmente shoppings (41%) e comércio de rua (34%). Os sites mais usados para pesquisa serão os internacionais (69%), buscadores (52%), marketplaces (52%) e lojas de departamento (47%). Para 59% dos entrevistados, os preços estão mais altos que em 2024.
Formas de pagamento
O PIX será o meio mais utilizado (54%), seguido por cartão de crédito parcelado (39%), débito (28%) e dinheiro (23%). O parcelamento médio será de 4,8 vezes, com última prestação prevista para abril ou maio de 2026. Para 79% dos consumidores, o crédito influencia diretamente nas decisões de compra, sendo que 39% afirmam que comprariam menos presentes sem essa opção.
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