Autor dos disparos no Colégio Goyases, em Goiânia, estudante matou 2 colegas e feriu outros 4 em outubro de 2017
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (SED), o adolescente foi solto atendendo a uma determinação do Juizado da Infância e Juventude. O órgão disse ainda que não pode fornecer nenhuma informação ou comentar sobre a decisão do Juizado. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) também informou que nenhum dado pode ser repassado já que o caso corre em segredo de Justiça.
O tiroteio no colégio aconteceu em 20 de outubro de 2017. Os estudantes João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos, morreram no local. Já Hyago Marques, na época com 13 anos, Isadora de Morais, também com 13, Lara Fleury Borges, 14 e Marcela Macedo, 13, foram baleados, mas sobreviveram. O garoto apontado como autor dos disparos começou a cumprir a medida socioeducativa os 14 anos, ainda em 2017. Ao final do mesmo ano, ele foi condenado a três anos de internação.
Investigação – A investigação apontou que, ao fim da manhã do dia 20 de outubro de 2017, o aluno sacou uma pistola .40 da mochila e disparou contra a sala, atingindo seis colegas. Quando ele se preparava para recarregar a arma, foi convencido pela coordenadora da unidade a travar o revólver. O menor foi apreendido logo após os tiros. Trata-se do filho de um casal de policiais que pegou a arma da mãe em casa e a levou para a escola.
Segundo o delegado Luiz Gonzaga Júnior, que acompanhou o caso até o fim, o autor dos tiros disse que sofria bullying de um colega e, inspirado em massacres como o de Columbine, nos Estados Unidos, e de Realengo, no Rio de Janeiro, decidiu cometer o crime.