Apesar de reconhecida inicialmente como uma doença pouco letal, evidências recentes indicam que a chikungunya pode levar a óbito, especialmente em pacientes jovens e saudáveis.
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A semelhança de sintomas com a dengue torna o diagnóstico desafiador, principalmente em áreas onde os dois vírus circulam simultaneamente.
Estudos apontam que a chikungunya foi responsável por um grande número de mortes em epidemias anteriores, como na Índia e na Ilha da Reunião.
A percepção equivocada sobre a baixa letalidade da doença persiste, embora seja fundamental reconhecer sua gravidade para proteger a saúde pública.
A recente aprovação de uma vacina nos Estados Unidos traz esperança para o controle da doença, com o potencial de ser incluída no Programa Nacional de Imunizações no Brasil.
A vacina foi desenvolvida pelo Instituo Butantan em parceria com a farmacêutica franco-suíça Valneva.
No Brasil, o pedido de aprovação definitivo do imunizante foi enviado pelo Butantan à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 12 de dezembro.